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Rio Grande do Sul A adesão dos policiais civis aos protestos contra a reforma de carreiras dos servidores faz com que as delegacias gaúchas só atendam casos urgentes

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Conforme sindicato da categoria, as atividades mais afetadas são os serviços cartorários e o cumprimento de mandados. (Foto: Reprodução)

Com a adesão dos policiais civis aos protestos contra o pacote de reformas das carreiras e da previdência do funcionalismo estadual, a categoria cumpriu nessa segunda-feira a decisão de paralisar a maior parte das atividades nas Delegacias de todo o Rio Grande do Sul. Em Porto Alegre e outras cidades da Região Metropolitana, o atendimento se limitou às ocorrências consideradas mais urgentes.

Segundo informações do próprio Ugeirm-Sindicato (que representa os escrivães, inspetores e investigadores gaúchos), as atividades mais afetadas nas unidades da corporação são os serviços cartorários e o cumprimento de mandados. A iniciativa de cruzar parcialmente os braços havia sido votada em assembleia-geral da categoria, na semana passada.

Ao longo do dia, um grupo de manifestantes ligados à entidade se concentrou em frente ao Palácio da Polícia, na avenida Ipiranga (bairro Santana), Zona Leste da capital gaúcha. Outros profissionais da segurança pública se dirigiram à Praça da Matriz (Centro Histórico), onde reforçaram os protestos em frente ao Palácio Piratini.

Em entrevista à imprensa, o presidente do Ugeirm, Isaac Ortiz, recomendou que a população opte pelos serviços da Polícia Civil na internet. Ele também reiterou que a paralisação foi a forma encontrada pela categoria para manifestar o descontentamento com projetos do polêmico programa “Reforma RS” encaminhados pelo governador Eduardo Leite à Assembleia Legislativa. “As propostas afetam a população e a segurança pública”, criticou.

Possível adiamento

Apesar da previsão de que o pacote de Eduardo Leite possa ser votado já a partir desta terça-feira, aliados já admitem que a maior parte dos projetos seja levado ao Plenário do Parlamento somente no ano que vem. Na tarde dessa segunda-feira, em reuniões separadas, deputados das bancadas do PSDB e do MDB se reuniram com o governador para tratar das reformas e das pressões que as medidas vêm sofrendo parte de segmentos como o Magistério e os servidores da segurança pública.

Leite ouviu as exposições dos deputados, que trouxeram dúvidas e sugestões. Depois, o chefe do Executivo se reuniu com os secretários envolvidos na elaboração dos projetos – Leany Lemos (Planejamento, Orçamento e Gestão) e Marco Aurelio Cardoso (Fazenda) – e com o procurador-geral do Estado, Eduardo Cunha da Costa, para avaliar os questionamentos feitoss ao longo dos últimos dias.

Na saída, da reunião com Leite, o líder da bancada do MDB no Legislativo gaúcho, Fábio Branco, manifestou-se por meio de sua conta no Twitter: “Acabamos de sair de reunião com o governador e a bancada do MDB-RS informou que o único projeto com o qual fechamos questão é o que modifica as alíquotas da previdência civil (PLC 503)”.

Na semana passada, Leite recebeu deputados do PP (Partido Progressista) e Republicanos (ex-PRB), que também aproveitaram a ocasião para esclarecer dúvidas e apresentar sugestões aos projetos. Ainda pela base aliada, o líder do governo na Assembleia, Frederico Antunes, e o chefe da Casa Civil, Otomar Vivian, devem se reunir até a manhã desta terça-feira para debater e definir os encaminhamentos.

Pelo PSDB, estiveram presentes os deputados Mateus Wesp e Zilá Breitenbach. Pelo MDB, participaram os deputados Fábio Branco, Gabriel Souza, Carlos Búrigo, Edson Brum, Sebastião Melo, Vilmar Zanchin, Tiago Simon e Gilberto Capoani. O líder do governo, deputado Frederico Antunes, o vice-governador Ranolfo Vieira Júnior e o chefe da Casa Civil, Otomar Vivian, também estiveram na reunião com o MDB.

(Marcello Campos)

 

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