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Mundo “A aids passou a ser uma doença dos pobres na América”, disse o cantor Elton John

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Elton John é conhecido ativista em prol da cura da aids. (Foto: Reprodução/Instagram)

Elton John refletiu sobre os preconceitos em torno da aids em carta publicada no jornal britânico The Independent na última segunda-feira. As informações são da agência Reuters. Segundo ele, a aids passou a ser uma doença dos pobres na América.

De acordo com Elton, o HIV passou a predominar em pobres, sobretudo da América do Sul e do Caribe, e acredita que essas pessoas estão sendo esquecidas. “Isso é uma desgraça”, disparou. Ele recorda, ainda, que o vírus começou a se espalhar infectando jovens gays de Nova York, Los Angeles e San Francisco.

A visão do cantor se justifica pelos números: a Opas (Organização Pan-americana da Saúde) alerta que 500 mil pessoas portam o vírus HIV na América Latina e Caribe.

“Todos deveriam entender os riscos, e os que necessitam [de apoio] deveriam ter a chance de uma ajuda digna”, escreveu John na carta, co-assinada pelo dono do The Independent, Evgeny Lebedev.

O músico é fundador da Elton John AIDS Foundation, criada nos anos 1990 nos Estados Unidos e no Reino Unido para apoiar programas de prevenção ao HIV e ajudar soropositivos a lidarem com a doença.

Luta contra a aids

No Dia Mundial de Luta contra a aids, celebrado no dia 1º de dezembro, o programa das Unaids (Nações Unidas de Combate à Aids), promoveu uma campanha com foco na ampliação do teste para diagnosticar a infecção pelo vírus HIV. Em todo o mundo, mais de 9,4 milhões de pessoas não sabem que estavam infectadas pelo vírus e necessitam de acesso urgente ao teste e serviços de tratamento, segundos levantamento feito pela organização na última semana.

O documento “Conhecimento é Poder” revela que 37 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo, o maior número registrado na história. O relatório apontou ainda que, em 2017, 75% das pessoas que vivem o HIV sabiam da carga viral e 58,6% delas (21,7 milhões) tiveram acesso à terapia antirretroviral.

Há três anos, o percentual de pessoas que sabiam da sua condição viral era de 67% e mais da metade (59%) dos diagnosticados estavam se tratando da doença. A agência da ONU ressalta que saber do status de infecção traz muitas vantagens, como o acesso aos serviços de tratamento, prevenção, cuidado e apoio.

No Brasil, o Ministério da Saúde estima que 866 mil pessoas viviam com o HIV no ano passado. Desse total, 84 (731 mil) já estavam diagnosticadas e 75% (548 mil) estavam em tratamento antirretroviral. Segundo a pasta, em 2017, 92% (503 mil) dos infectados já tinham carga viral indetectável e, até setembro deste ano, havia 585 mil pessoas em tratamento.

A meta é garantir que, até 2020, todas as pessoas vivendo com HIV no País sejam diagnosticadas; que 90% das pessoas diagnosticadas estejam em tratamento; e que 90% das pessoas em tratamento alcancem carga viral indetectável.

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