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Mundo Amazon tira livros de “cura gay” de catálogo e conservadores protestam nos Estados Unidos

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(Foto: Reprodução)

Gigante do comércio virtual, a Amazon baniu todos os livros que preguem a chamada “cura gay” de seu catálogo. A empresa disse considerar tal tema como “inadequado” e a iniciativa provocou fúria entre grupos conservadores norte-americanos. Um deles criou um abaixo-assinado com o objetivo de derrubar a decisão da Amazon, alegando “censura”.

“Healing Homosexuality: Case Stories of Reparative Therapy” (“Curando a homossexulidade: histórias de casos de terapia reparativa”) e “A Parent’s Guide to Preventing Homosexuality” (“Um guia parental para prevenir a homossexualidade”) foram algumas das obras retiradas do site da Amazon.

Não que tudo tenha sumido de vez. Ainda dá para achar trabalhos de Joseph Nicolosi na Amazon, ainda que não os mais explícitos na defesa à “cura gay”. Um deles, “TranZformed: Finding Peace With God-Given Gender” (“Transformados: encontrando paz no gênero dado por Deus”), o lista como especialista. É um DVD de US$ 13,99 sobre “o que Jesus Cristo pode fazer para aqueles que penam com a disforia de gênero”.

Voice of the Voiceless (“Voz dos Sem Voz”) é um dos grupos responsáveis pelo abaixo-assinado e diz ter como missão “defender os direitos dos ex-homossexuais com indesejada atração pelo mesmo sexo”, e, de quebra, apoiar “a comunidade baseada na fé”. O abaixo-assinado criado no Change.org tinha, até quinta-feira (12), 19,3 mil assinaturas de uma meta de 25 mil.

As críticas contra a Amazon aparecem acompanhadas da palavra “censura” e “descriminação”. “Isso equivale à discriminação religiosa e à baseada na orientação sexual”, diz o texto. Tony Perkins, presidente do Family Research Council e um dos mais poderosos cristãos em Washington, também disparou contra a empresa.

“Fé cristã teve um papel significativo na ajuda a pessoas lidando com uma indesejada atração por gente do mesmo sexo”, disse, defendendo as obras de “cura gay”. Perkings também prega que as pessoas nasciam naturalmente héteros, mas traumas na infância poderiam levá-los a optar por relações homossexuais, sobretudo em casos de mãe dominadora e pai ausente.

No entanto, organizações de psicologia do mundo inteiro fixam que não há o que ser curado, já que a orientação sexual não é doença mental, assim como já foi reconhecido pela Organização Mundial de Saúde, em 1990.

A supressão de obras não é ato inédito

No começo do ano, a Amazon removeu de seu mercado online “Healing the Symptoms Known as Autism” (“Curando os sintomas conhecidos como autismo”) e “Fight Autism and Win” (“Lute contra o autismo e vença”).

Se os títulos careciam de chancela científica, transbordavam em métodos questionáveis para tratar o TEA (“Transtorno do Espectro Autista”). Uma das sugestões, por exemplo, era apelar para uma substância usada em alvejantes, isso a despeito de normas médicas e sanitárias.

 

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