Sexta-feira, 17 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 11 de abril de 2019
A Apple acabou com a taxa de US$ 99 cobrada pela migração de dados de um Mac antigo para um novo computador. Em algumas situações, usuários também eram taxados ao levar o Mac para um reparo. Neste caso, a transferência de dados é recomendada para garantir que nenhuma informação será perdida.
A descoberta foi publicada pelo site TidBITS após relato do leitor David Price. Ele conta que foi acompanhar o cunhado até uma loja da Apple para recuperar um iMac recém-migrado na semana passada, e ficou surpreso quando funcionários informaram que não havia nenhum custo pelo serviço.
O site confirmou com um especialista de operações da Apple Store a alteração da política. “Desde o dia 2 de abril, não há custos para migração de dados com a compra de um novo Mac ou transferência de dados com um reparo”.
Como a regra acabou de entrar em vigor, é possível que nem todas as lojas da Apple tenham se adaptado à mudança. Uma pesquisa realizada pelo AppleInsider relevou que um quarto dos locais de atendimento nos EUA ainda não tinham conhecimento da nova política, então leve isso em consideração ao planejar a retirada do seu Mac ou iMac.
Vale lembrar que usuários podem migrar os próprios dados para outros computadores sem precisar ir até uma Apple Store – a empresa até disponibiliza o passo-a-passo em seu site.
A necessidade de migração manual de documentos e demais arquivos diminuiu nos últimos anos como resultado da expansão de serviços em nuvem e conexões de internet mais rápidas. Fazer login em um computador com o ID da Apple, por exemplo, permite aos usuários acessarem os arquivos salvos no iCloud Drive.
Uso de NFC em iPhones
A tecnologia NFC foi implementada no iPhone por conta do Apple Pay e, desde então, pouco é explorada para outros recursos – culpa da Apple, é claro, que não abre essa tecnologia para que todos possam utilizá-la da forma que lhe convém. Havia um rumor de que isso mudaria com a chegada do iOS 12, mas pouca coisa foi alterada nesse cenário. Agora, algo acontecerá.
Segundo o NFC World, a Apple ampliará as capacidades de leitura do chip NFC de iPhones até o fim do ano. O motivo? Para que o smartphone possa ser usado para ler dados armazenados em chips de segurança de passaportes e/ou identidades.
Tal afirmação foi feita pelo Ministério do Interior do Reino Unido, que tem conversado com a Apple para ampliar o uso de NFC em iPhones justamente para que um app desenvolvido pelo governo possa ler as informações de passaportes/identidades de cidadãos da União Europeia os quais querem se candidatar a continuar residindo no Reino Unido.
Atualmente, a funcionalidade NFC do iPhone é bastante restrita, permitido apenas a leitura de dados NDEF (NFC Data Exchange Format, ou Formato de Troca de Dados NFC). Por conta desse empecilho (os chips dos passaportes não armazenam as informações nesse formato), o governo britânico não consegue disponibilizar o app EU Exit: ID Document Check para iPhones, apenas para aparelhos rodando o sistema operacional Android.
Num mundo ideal, um cidadão europeu que queira continuar morando no Reino Unido baixaria o app, preencheria um pequeno formulário, tiraria um selfie para reconhecimento facial e encostaria o iPhone no chip do passaporte/identidade para que as informações do documento fossem devidamente coletadas. Hoje, contudo, esse fluxo só pode ser feito em aparelhos Android.