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Mundo A Argentina autoriza o uso emergencial da vacina da Pfizer/BioNTech contra o coronavírus

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Medidas de isolamento no país incluem a suspensão das aulas presenciais e toque de recolher noturno. (Foto: Reprodução)

O órgão regulador de alimentos e medicamentos da Argentina (ANMAT) autorizou, na terça-feira (22), o uso emergencial da vacina da Pfizer/BioNTech contra a covid-19 e, nesta quarta-feira (23) o da Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, da Rússia.

A Argentina já tem um acordo com a Rússia para o fornecimento da vacina Sputnik V. O governo ainda negocia um acordo de prestação de serviços com a Pfizer.

“A Administração Nacional de Medicamentos e Alimentos informa que, por meio do Regulamento 9210/20, autorizou a inscrição no Registro de Especialidades Medicinais do produto ‘Comirnaty/BNT162b2’, uma vacina para SARS-COV-2 da empresa Pfizer”, disse a agência, em comunicado.

Segundo a ANMAT, a vacina “apresenta uma relação risco-benefício aceitável” que permite sua autorização, concedida pelo prazo de um ano sob a condição de venda sob prescrição.

A Argentina participou dos estudos de fase 3 do imunizante da Pfizer/BioNTech. Entretanto, segundo o governo, as negociações para o fornecimento de doses pararam.

“Conversamos com muitos laboratórios. A primeira com que falamos foi a Pfizer, então temos certa frustração de que isso não saia”, disse o ministro da Saúde, Ginés González García, em declarações à rádio El Destape. “Quando isso acabar, a verdade será conhecida”, acrescentou.

O ministro disse que o laboratório estabeleceu novas condições “inaceitáveis” para o fornecimento de vacinas, sem entrar em detalhes, mas depois esclareceu que as negociações continuam e espera que “corram bem”.

“O compromisso que existia era que, se a Argentina colocasse voluntários, teria prioridade para negociar, mas a negociação não é fácil, ainda é um produto comercial”, afirmou o diretor do estudo de vacinas da Pfizer na Argentina, Gonzalo Pérez Marc.

Outras vacinas

Na terça, um voo partiu para Moscou em busca de 300 mil doses da Sputnik V que vão permitir o início da campanha de vacinação no país sul-americano. O acordo global prevê o fornecimento de 25 milhões de doses.

Segundo o jornal “Clarín”, uma fonte sênior do Ministério da Saúde disse que “a vacinação começaria na segunda ou terça-feira, e em todas as províncias ao mesmo tempo”.

A Argentina também assinou convênios de fornecimento de vacinas com a Universidade de Oxford, associada à farmacêutica AstraZeneca, e faz parte do mecanismo Covax, da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Controles nas fronteiras

O governo do presidente argentino, Alberto Fernández, anunciou nesta quarta o endurecimento dos controles nas fronteiras, aeroportos e portos do país. A entrada de estrangeiros ficou condicionada a uma autorização especial das autoridades migratórias nacionais. Argentinos e estrangeiros com residência deverão, a partir desta sexta-feira (25), apresentar um teste PCR negativo e serão obrigados a realizar uma quarentena de uma semana.

Na última segunda (21), a Casa Rosada decidira suspender os voos do Reino Unido, após a confirmação da descoberta de uma nova cepa do coronavírus. O governo ampliou, agora, a lista de suspensões para voos da Itália, Dinamarca, Holanda e Austrália.

Em princípio, as novas medidas vigoram até o próximo dia 8 de janeiro, mas em Buenos Aires acredita-se que poderiam ser prorrogadas. O governo está especialmente preocupado com a situação no Brasil e chegou a cogitar um fechamento total de fronteiras.

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https://www.osul.com.br/a-argentina-autoriza-o-uso-emergencial-da-vacina-da-pfizer-biontech-contra-o-coronavirus/ A Argentina autoriza o uso emergencial da vacina da Pfizer/BioNTech contra o coronavírus 2020-12-23
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