Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 18 de agosto de 2019
Prestes a completar 49 anos, a atriz Alessandra Negrini afirma ainda não saber bem o que é maturidade, mas diz que tem mudado com o passar do tempo e que deixou de ser uma pessoa tensa como antes. “Hoje, deixo a vida me levar um pouco mais e isso é bom. Estou mais freestyle”.
O segredo, segundo a atriz, é estar aberta ao novo e ser um aprendiz até o fim da vida, seja nos relacionamentos, no trabalho ou na relação com os filhos. A reflexão foi feita em entrevista à revista Joyce Pascowitch, que terá Negrini na capa na edição de agosto.
A atriz também falou sobre a maternidade, destacando a saída de casa do filho mais velho, Antônio, 22 anos, filho de sua relação com Murilo Benício, 47 anos, e a parceria que mantém com a caçula, Betina, 15 anos, fruto de seu casamento com o cantor Otto, 51 anos. “É uma das melhores coisas da vida. Não tem um dia que a gente não dance juntas na cozinha”.
Longe das novelas desde “Orgulho e Paixão” (Globo, 2018), a atriz está com alguns projetos em andamento, como a série nacional da Netflix, “Cidades Invisíveis”, e o filme “Acqua Movie”. “A gente nunca sabe quando vai poder fazer cinema de novo. Mas sabe, tem um lado bonito da arte: ela resiste”, afirma.
Filho ator
Alessandra Negrini agora tem um companheiro na arte da atuação. Em março deste ano, seu filho Antônio Negrini concluiu o curso de formação de atores, enveredando pela mesma profissão da mãe e do pai.
“Tenho orgulho que ele tenha virado ator, ele foi por si próprio, fez o caminho dele, nos surpreendeu”, conta Alessandra, em papo com a QUEM. “Ele tinha algumas vocações, ele pinta, é fotógrafo”, continua.
“Sobre o meio não adianta dar conselho, é a vivência. Tem que persistir, é uma profissão difícil, tem que ter disponibilidade, tem que enfrentar as dificuldades, que são muitas. Mas ele sabe porque ele viveu isso, não é novidade”, pondera a atriz.
“A vida é dele, ele é livre, criei ele para ser do mundo e está entregue”, dispara. “Eu acho que o mais importante é ter relação com seus filhos, não perder a conexão, o vínculo, de resto não tem que fazer mais nada”, opina Alessandra.