Quarta-feira, 30 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 22 de agosto de 2019
A atriz Sônia Braga, de 69 anos, mora em Nova York e veio ao Brasil para a pré-estreia do filme Bacurau nesta quinta-feira (22). Em entrevista à revista Quem, a mulher disse que não tem interesse em voltar a gravar novelas e morar no seu País de origem.
“Voltar a fazer novelas no Brasil? Ah! a gente nunca tem vontade de voltar. A gente tem sempre vontade de caminhar para alguma coisa. Por exemplo, quando falam ‘você vai para direita e esquerda?”. Para mim isto não existe. Acredito que nem um lado, nem outro e existe, sim, um caminho para frente para todo mundo seguir junto. Então, voltar ao Brasil, voltar a fazer novela, como fiz Gabriela, é uma fase da minha vida que já está passou”, ressaltou Sonia, que em seguida emendou sobre sua nacionalidade. “Sempre fui americana, antes era Sulamericana. Ah, quanto tempo estou fora? Estou lá há bastante tempo. Não sei, pouco mais que 20 anos”, concluiu a atriz com sorriso nos lábios.
Sônia Braga integra o elenco de Bacurau, que estreia em 29 de agosto nos cinemas brasileiros. A obra se passa em um futuro recente, quando um povoado do sertão de Pernambuco, some misteriosamente do mapa. Quando uma série de assassinatos inexplicáveis começam a acontecer, os moradores da cidade tentam reagir. Mas como se defender de um inimigo desconhecido e implacável?
Cabelos brancos
No Brasil para a pré-estreia de Bacurau, ela surgiu linda, com visual renovado e cabelos brancos assumidos. “Eu descolori os fios para o fazer o filme, porém no longa minha personagem aparece apenas com a raiz dos cabelos branca. Depois das gravações eu deixei crescer deste jeito. Isso, para mim, é o símbolo de liberdade. Nunca mais cabelos pretos”, contou a atriz em conversa com a revista Quem.
Cannes
Pela primeira vez na História, o cinema brasileiro saiu do Festival de Cannes, realizado em maio, consagrado com dois prêmios importantes. “Bacurau”, dirigido por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, ganhou o Prêmio do Júri na competição principal. “A vida invisível de Eurídice Gusmão”, de Karim Aïnouz, foi eleito o melhor filme na mostra paralela Um Certo Olhar.