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Brasil A avaliação do governo federal caiu, mas Temer fica na Presidência da República até o fim de 2018, preveem líderes do Congresso

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O presidente Michel Temer conseguiu reverter de maneira significativa a expectativa das principais lideranças do Congresso quanto ao desfecho de seu governo. (Foto: Beto Barata/PR)

O presidente Michel Temer conseguiu reverter de maneira significativa a expectativa das principais lideranças do Congresso quanto ao desfecho de seu governo. No fim de maio, dias após a divulgação das delações do grupo J&F, apenas 24% da cúpula do Legislativo apostava que Temer concluiria o mandato. Dois meses depois, esse índice saltou para 56%. Já o percentual dos que acreditavam que o presidente será afastado do Palácio do Planalto despencou de 62% para 31%.

Os números fazem parte da terceira rodada de pesquisa do Painel do Poder, produto criado pelo site Congresso em Foco para monitorar de forma sistemática e com fundamentação científica as percepções e os humores daqueles que mandam no Congresso Nacional. Nesta edição foram ouvidos, ao todo, 55 parlamentares, respeitando-se a proporcionalidade em cada Casa, entre governistas e oposicionistas e as divisões regionais.

Esses congressistas foram escolhidos pelo papel relevante que ocupam no Legislativo. Entre eles, há líderes partidários, membros das Mesas Diretoras da Câmara e do Senado, presidentes de comissões e influenciadores das principais bancadas temáticas, como os defensores dos interesses dos produtores rurais, dos direitos humanos, os sindicalistas e evangélicos.

Se o futuro parece mais animador para Temer, a avaliação de seu governo só piorou entre os líderes do Congresso. Numa escala que varia entre 100 graus negativos e 100 graus positivos, a “temperatura” do Executivo ficou em 18,1. No final de maio, esse indicador era de 22,9. Já na pesquisa feita em março, havia ficado em 28,9, patamar já distante da nota positiva máxima (+ 100).

Mudança de cenário

A melhora na expectativa de continuidade do governo Temer ocorreu depois de o presidente se livrar da investigação por corrupção, objeto de denúncia do procurador-geral da República, e da divulgação de números mais animadores da economia brasileira no último trimestre, como a ligeira queda na taxa de desemprego (0,2%) e a reversão da tendência de baixa na economia (crescimento de 0,2%), em comparação com o período anterior.

Na rodada de maio, os parlamentares ainda estavam sob o impacto da gravação da conversa entre o empresário Joesley Batista e o presidente Michel Temer, na qual o chefe do Executivo demonstra aprovar o relato do seu interlocutor sobre o suborno de autoridades e do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), atualmente preso em Curitiba (PR).

Dos parlamentares ouvidos na terceira rodada do Painel, 64% pertencem a partidos da base governista. Em termos de regiões geográficas, 33% deles representam Estados do Sudeste, 27% são do Nordeste, 22% do Sul, 9% do Centro-Oeste e 4% do Norte.

Desenvolvido em parceria com o Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados, o Painel do Poder tem caráter inédito tanto pela concepção metodológica quanto pela variedade de aplicações que permite. Estão entre elas a aferição das tendências predominantes nas duas casas legislativas quanto ao relacionamento com o governo federal, a avaliação de políticas públicas e de temas específicos da pauta parlamentar e a influência de grupos organizados no Congresso Nacional. Permite ainda atender a demandas específicas de organizações que precisam ter maior clareza quanto a questões em debate no Legislativo que podem impactar seus interesses ou negócios. (Congresso em Foco)

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