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Política A avaliação do governo sobre o papel do senador Hamilton Mourão como vice-presidente da CPI do Crime Organizado

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Os governistas avaliam que Mourão é “sensato” e “mais equilibrado” que a maioria na direita. (Foto: Andressa Anholete/Agência Senado)

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou a vitória obtida nessa terça-feira (4) na CPI do Crime Organizado, após conseguir emplacar o senador Fabiano Contarato (PT-ES) na presidência do colegiado. A escolha foi vista no Palácio do Planalto como um passo importante para garantir que a comissão tenha uma condução técnica e política alinhada aos interesses do governo, especialmente em um momento de intensificação dos debates sobre segurança pública.

De acordo com fontes do Planalto ouvidas pela imprensa, até mesmo a eleição do senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) para a vice-presidência foi considerada positiva. A avaliação entre aliados é que Mourão é “sensato” e “mais equilibrado” do que boa parte dos parlamentares de direita, além de ter demonstrado, em diversas ocasiões, posições independentes em relação ao bolsonarismo mais radical.

O governo aposta na experiência de Fabiano Contarato – ex-delegado da Polícia Civil e ex-diretor do Detran do Espírito Santo – para conduzir os trabalhos com foco técnico e evitar que a CPI se transforme em “palco” para disputas políticas ou em “laboratório extremista”. Havia grande preocupação no Executivo em evitar uma derrota na definição da presidência, especialmente após o “trauma” vivido durante a CPMI do INSS, quando o Planalto teve dificuldade em articular maioria.

Entre as principais pautas que o governo pretende defender na comissão estão a PEC da Segurança, o projeto de lei antifacção e os resultados da Operação Carbono Oculto, que investigou possíveis relações entre o crime organizado, postos de combustíveis e fintechs da região da Faria Lima, em São Paulo.

Do outro lado, a oposição aposta em utilizar o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), como “vitrine” para destacar políticas estaduais de combate à criminalidade e, ao mesmo tempo, tentar desgastar o governo federal.

O senador Alessandro Vieira (MDB-SE), autor do requerimento que originou a CPI, foi escolhido como relator. Durante a instalação da comissão, Vieira propôs uma homenagem aos quatro policiais mortos durante a recente operação no Rio de Janeiro. Ele também apresentou o plano de trabalho e uma série de requerimentos para convocar governadores, secretários de segurança, e os ministros José Múcio Monteiro (Defesa) e Ricardo Lewandowski (Justiça).

Paralelamente, a Comissão de Segurança Pública da Câmara, controlada pela oposição, aprovou a convocação de Lewandowski. No Senado, o presidente Davi Alcolumbre (União Brasil) recebeu o ministro Alexandre de Moraes, do STF, para discutir estratégias de combate ao crime organizado e o uso de novas tecnologias em ações de segurança. (Com informações da Coluna do Estadão/O Estado de S. Paulo)

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