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Brasil A Caixa, o Banco do Brasil e a Petrobras não estão nos planos de privatização do governo

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Segundo Salim Mattar, Eletrobras será privatizada em 2020. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercado, Salim Mattar, disse que Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Petrobras não estão nos planos de privatização do governo.

“Vamos vender tudo o que é possível, e deixar essas empresas para o final”, disse ele durante o evento CEO Conferece Brasil 2020 do banco BTG Pactual, nesta terça-feira (18).

Segundo ele, Casa da Moeda e Correios são as empresas estatais que têm atraído mais interesse de estrangeiros para participar das privatizações.

Mattar afirmou ainda que a Eletrobras será privatizada em 2020 e que o governo tem grande aliados no Senado e na Câmara dos Deputados.

A participação de Mattar no evento estava prevista para a quarta-feira (19). Segundo a agenda do evento o horário seria ocupado pelo banqueiro André Esteves, um dos fundadores do BTG Pactual.

Segundo a assessoria de imprensa do banco, o secretário pediu para trocar por ter uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro na quarta-feira (19).

Greve na Petrobras

Em sua segunda semana, a greve dos petroleiros vem angariando apoio de partidos de oposição, que esperam que o movimento sirva de estopim para outras mobilizações contra o programa de privatizações do governo de Jair Bolsonaro (sem partido).

A greve chegou ao seu 17º dia nesta segunda-feira (17) e, segundo a FUP (Federação Única dos Petroleiros), já tem a adesão de 21 mil empregados. Há mobilizações em 121 unidades da estatal, entre plataformas de produção de petróleo, refinarias e terminais.

A categoria pede a suspensão de quase mil demissões (396 próprios e 600 terceirizados) com o fechamento da fábrica de fertilizantes Araucária Nitrogenados, no Paraná, e protesta contra mudanças em temas como troca de turno e pagamento de horas extras que, segundo eles, foram definidas sem negociação prevista no acordo coletivo.

O pano de fundo, porém, é o programa de venda de ativos iniciado no governo Dilma Rousseff (PT) e reforçado por Bolsonaro. “Entendemos [que o processo de demissões no Paraná] é um balão de ensaio, um teste para o modelo a ser aplicado nas refinarias”, diz o diretor da FUP Deyvid Bacelar, uma das lideranças dos petroleiros.

“A política de deliberada destruição da Petrobras só interessa aos concorrentes estrangeiros da empresa e aos inimigos do desenvolvimento soberano do Brasil”, disse o PT em nota de apoio aos petroleiros divulgada nesta segunda.

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