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Brasil A Câmara dos Deputados tenta votar a reforma política antes de receber a nova denúncia contra o presidente Michel Temer

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O governo desistiu ontem de enfrentar a votação da reforma da Previdência na Câmara. (Foto: Divulgação)

A Câmara dos Deputados tentará votar nesta semana a reforma política. O objetivo é garantir a aprovação de mudanças no sistema eleitoral antes de o STF (Supremo Tribunal Federal) encaminhar à Casa a nova denúncia contra o presidente Michel Temer. Mesmo assim, líderes partidários relataram estar incertos sobre se será possível votar, de fato, a reforma política nesta semana.

Enquanto parte dos deputados acredita que ainda há chance de se aprovar mudanças no sistema eleitoral, outros defendem concentrar esforços numa versão mais enxuta da reforma, priorizando a proposta que cria uma cláusula de barreira e põe fim às coligações proporcionais.

Os partidos têm pressa em aprovar mudanças nas regras eleitorais porque o prazo para as alterações terem validade em 2018 termina na primeira semana de outubro. No Senado, a reforma política também estará em debate. Os senadores podem analisar um projeto que cria um fundo para financiamento de campanhas com recursos atualmente utilizados no horário eleitoral e nas propagandas partidárias

Denúncia contra Temer

A possibilidade de a Câmara analisar a reforma política acontece, contudo, em uma semana que promete ser movimentada no mundo político. A partir de quarta-feira (20), quando o Supremo julgará um pedido de suspensão de nova denúncia contra Temer, a Câmara pode receber o despacho do Judiciário sobre as acusações.

Depois do recebimento, será iniciada a tramitação da denúncia. Segundo o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a análise do pedido de abertura de processo contra Temer terá prioridade. Na semana passada, o peemedebista foi acusado pela PGR (Procuradoria-Geral da República) de ter praticado os crimes de organização criminosa e obstrução da Justiça. Cabe à Câmara a decisão sobre o prosseguimento da denúncia.

Enquanto isso, Michel Temer viaja nesta segunda-feira (18) para os Estados Unidos, onde participará da Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas). O embarque ocorre depois da cerimônia de posse da nova procuradora-geral da República, Raquel Dodge.

CPI da JBS

A CPI mista da JBS tem reunião marcada para esta terça-feira (19). O relator, deputado Carlos Marun (PMDB-MS), integrante da tropa de choque de Temer no Congresso, deverá apresentar o cronograma de atividades da comissão. Também podem ser votados pedidos de convocação dos empresários Joesley Batista e Wesley Batista, do procurador Rodrigo Janot, do ex-procurador Marcelo Miller e do ex-diretor do grupo J&F Ricardo Saud.

Comissões

Na quarta-feira, uma comissão da Câmara poderá votar um projeto que proíbe o aborto em qualquer momento da gravidez. A comissão foi criada no ano passado, em resposta a uma decisão do Supremo Tribunal Federal, que entendeu não ser crime a interrupção da gestação até o terceiro mês de gravidez.

Também na quarta-feira, a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle tem audiência pública com o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, para discutir as providências tomadas em relação à Operação Carne Fraca, da Polícia Federal.

Já na Comissão de Minas e Energia, uma audiência pública na quinta-feira (21), sobre privatizações de hidrelétricas, tem presença prevista dos ministros do Planejamento, Dyogo Oliveira, e de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho.

Senado

Está na pauta do Senado um projeto do senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) que cria um fundo eleitoral para financiar campanhas com recursos que seriam disponibilizados com o fim da veiculação de propagandas partidárias e do horário eleitoral gratuito em rádios e TVs comerciais. A proposta também prevê o direcionamento das multas aplicadas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a partidos para complementar o caixa eleitoral.

Pelo projeto, o horário eleitoral e as propagandas partidárias passarão a ser exibidos somente pelas rádios e TVs públicas. O montante equivalente à compensação fiscal para emissoras comerciais que hoje veiculam esses conteúdos – cerca de R$ 1 bilhão – abasteceria o fundo para financiar as campanhas. (AG)

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