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Brasil A campanha de Jair Bolsonaro sofre uma divisão entre os militares e os políticos

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Vice na chapa, General Mourão vai consultar colegas egressos das Forças sobre futuro. (Foto: Reprodução TV)

A definição de uma estratégia de campanha após o atentado contra Jair Bolsonaro (PSL) divide o grupo de apoiadores do candidato. De um lado ficaram os militares e do outro os políticos. O papel do vice na chapa, general Antônio Hamilton Mourão (PRTB), é um dos pontos centrais da divisão.

Enquanto os militares defendem um maior protagonismo do vice, inclusive com eventual substituição de Bolsonaro em algumas agendas, os políticos entendem que a melhor estratégia é manter o deputado ativo nas redes sociais e concentrar os eventos de rua em São Paulo e no Rio, onde os filhos do presidenciável também disputam as eleições e o representariam.

O vice vai a Brasília nesta terça-feira (11) para se consultar com o que chamou de coordenação da campanha, mas nenhum dos políticos do entorno de Bolsonaro reconhece a legitimidade da reunião para definir os rumos a serem tomados.

O presidente da legenda, Gustavo Bebianno, permanece em São Paulo e disse não saber de nenhum encontro previsto em Brasília. Principal integrante da coordenação da campanha, o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) também não estará presente.

“É uma reunião que não vai resolver nada. Ninguém com algum poder comando da campanha estará lá. Mourão não tem poder de decisão. Vai continuar o que já estava fazendo, visitando regiões com bases militares”, afirmou ao jornal O Globo uma fonte da área política, ressaltando que Mourão nem sequer é do mesmo partido de Bolsonaro.

Pelo lado dos militares, porém, a ideia é que o encontro sirva para dar as linhas da reta final da campanha. A intenção é acertar com Mourão as mensagens que devem ser passadas daqui pra frente.

“É uma reunião nossa, uma coisa fechada, para definir quais são as linhas mestras daqui pra frente. É para saber quais pontos que precisam ser reforçados nas mensagens, quais pontos do programa de governo precisam ser mais enfatizados e qual público-alvo devemos procurar”, afirmou ao Globo o general da reserva Augusto Heleno, um dos principais conselheiros do presidenciável.

A avaliação da ala política é que Mourão não tem condições de ser um representante de Bolsonaro. Há também um temor de que um protagonismo ao vice nesse momento esvazie poderes daqueles que estavam mais próximos do candidato. Pelo lado dos militares, porém, há a visão de que Mourão tem capacidade para ocupar espaços que seriam do candidato, principalmente em eventos fechados, como entrevistas e palestras.

Como Bolsonaro vem tendo uma boa recuperação, os dois lados entendem que no final caberá a ele arbitrar a disputa e definir o caminho. Como resumiu um integrante do núcleo duro da campanha, qualquer decisão terá que ter o aval do candidato de dentro do hospital.

 

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https://www.osul.com.br/a-campanha-de-jair-bolsonaro-tem-uma-divisao-entre-os-militares-e-os-politicos/ A campanha de Jair Bolsonaro sofre uma divisão entre os militares e os políticos 2018-09-10
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