Sábado, 18 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 12 de abril de 2019
Iniciada oficialmente em Porto Alegre na última quarta-feira, a Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe em 2019 tem como meta, no Rio Grande do Sul, a aplicação de 3,7 milhões de doses pelos postos de saúde em todo o Estado. A iniciativa tem um cronograma baseado em grupos prioritários.
Em um primeiro momento, até 18 de abril, a imunização focará crianças (entre 6 meses e 6 anos) e gestantes (de qualquer período de gravidez) – grupos mais vulneráveis às complicações causadas pelo vírus influenza. Uma das novidades deste ano é a ampliação da faixa etária do público-infantil, de até 5 anos para até menores de 6 anos. Os demais grupos poderão se vacinar a partir de 22 de abril.
Em todo o País, o Ministério da Saúde pretende vacinar 58,6 milhões de pessoas até 31 de maio e, para isso, enviou 63,7 milhões de doses de vacinas aos estados.
“Vacinar é um direito das crianças e um dever dos pais e responsáveis”, ressalta o ministro. Mandetta também chama a atenção para o Movimento Vacina Brasil, também lançado nesta semana. A meta é reverter o quadro de queda das coberturas vacinais no país nos últimos anos. A iniciativa será difundida ao longo do ano, reunindo uma série de ações integradas entre órgãos públicos e empresas, para conscientizar a população sobre a importância da vacinação. Além disso, gestantes e crianças poderão atualizar as vacinas previstas na Caderneta de Vacinação.
O governador gaúcho, Eduardo Leite, pede que os pais e responsáveis levem as crianças aos postos de saúde do RS. O governador também diz estar comprometido a saldar a dívida com municípios (R$ 600 milhões) e com hospitais (R$ 480 milhões): “Estamos focando o cumprimento dos repasses. Os municípios não recebiam desde junho, e os hospitais, desde setembro”.
Solicitação
Durante o evento de quarta-feira, Leite aproveitou a visita de Mandetta para entregar a ele um documento pedindo o aporte mensal de recursos do Tesouro Nacional para o custeio integral da produção de serviços de média e alta complexidade apresentadas pelos prestadores do SUS (Sistema Único de Saúde).
Isso porque o Teto Financeiro de Média e Alta Complexidade, hoje repassado pelo Fundo Nacional de Saúde, não contempla a totalidade dos atendimentos e dos procedimentos executados pelo SUS.
Ainda durante o evento de lançamento da campanha de vacinação contra a gripe, o Ministério da Saúde anunciou o repasse de R$ 17,3 milhões em duas portarias que estabelecem recursos para habilitações de serviços que beneficiam hospitais e municípios do RS. Foram contemplados Arvorezinha, Caxias do Sul, Esteio, Novo Hamburgo, Passo Fundo, Porto Alegre, Rio Grande, Santa Cruz do Sul, Três de Maio e Viamão. Em 2020, a campanha deve começar antes (em março).
(Marcello Campos)