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Brasil A Confederação Brasileira de Futebol oficializou o convite para o técnico Tite seguir no comando da Seleção

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Técnico terá perdão raro após eliminação em Mundial. (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)

A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) formalizou na madrugada deste sábado (7) um convite para Tite. O chefe da delegação e futuro presidente da entidade, Rogério Caboclo, se reuniu com o técnico em Kazan, após a derrota para a Bélgica, por 2 a 1, que eliminou o Brasil do Mundial.

Eliminado nas quartas de final, Tite poderá ter um perdão raro para técnicos da Seleção Brasileira. Mesmo entre os vitoriosos, o único que permaneceu foi Zagallo, que renovou o contrato após vencer em 1970. Quatro anos depois, ele perdeu o torneio da Alemanha, em 1974. Eliminado em 1978, Claudio Coutinho seguiu no comando da equipe no ano seguinte, mas não disputou o torneio de 1982, quando o Brasil já tinha Telê Santana como técnico.

Para Tite, o futuro presidente da CBF ofereceu as mesmas condições e estruturas que foram dadas nesses dois anos para a Seleção. Antes da partida que eliminou o Brasil, eles já tinham sentado para conversar e Caboclo havia dito que a CBF estava “orgulhosa” do trabalho e que queria a permanência da comissão técnica.

Naquele momento, eles acreditavam que Brasil conseguiria vencer a Bélgica e conquistar a vaga para a semifinal do Mundial. A proposta não estava condicionada a essa sequência. Neste sábado, Tite pediu um tempo para responder ao cartola. Frustrado, vai tirar uns dias de folga e só depois irá à CBF falar sobre o seu futuro. O treinador vai se reunir com a família nos próximos dias e pensar.

Antes de ir à Rússia, ele já havia avisado que tiraria férias após o torneio. O gaúcho deve ficar no Rio de Janeiro, onde sua família foi morar desde que ele assumiu o comando do time nacional. A definição deve ser tomada em 15 dias. Com os bons resultados em campo, Tite ajudou a espantar a crise política da CBF, envolvida em escândalos de corrupção. Seus dois últimos ex-presidentes estão com problemas na Justiça. José Maria Marin foi preso e condenado, Marco Polo Del Nero foi banido do futebol.

Com a instabilidade na entidade, o técnico ganhou espaço para fazer tudo que queria. Ele só aceita continuar com a mesma situação. No período antes da competição, o treinador fez o time reencontrar o bom futebol e ganhou da direção da CBF todo o apoio financeiro. A delegação brasileira foi a maior da história da Seleção. Tite contou com ajuda de 40 pessoas.

A confederação tem a expectativa de que o gaúcho demore para responder. Após a derrota para a Bélgica, jogadores e comissão se despediram da Rússia. Parte do grupo chega ao Brasil neste domingo (8), enquanto alguns ficaram na Europa.

O coordenador de seleções da CBF, Edu Gaspar, foi o único a se manifestar publicamente. “Agora é difícil responder e pensar mais adiante, ainda estamos juntando nossas dores. Vamos chegar ao Brasil, esfriar a cabeça e voltar a conversar. Temos que ter um pouco de paciência, tentar ter o máximo de discernimento para retomar a naturalidade”, afirmou Gaspar.

O Brasil deu adeus ao Mundial após perder para a Bélgica por 2 a 1, com gols de Fernandinho, contra, e De Bruyne. Renato Augusto diminuiu no segundo tempo. Com Tite à frente da Seleção, em dois anos, foram 26 jogos, 20 vitórias, quatro empates e apenas duas derrotas. Foram apenas oito gols sofridos, contra 55 marcados.

Neste sábado, o clima era de frustração na despedida da Seleção da Rússia, depois de quase um mês desde a chegada a Sochi no último dia 11 de junho. “Essa dor não é fácil. A maior como atleta e dirigente. Uma dor que sangra. Mas temos que seguir firme nos nossos objetivos. O esporte é inerente ao resultado. Vamos seguir nosso trabalho”, afirmou Edu Gaspar.

O volante Fernandinho, de 33 anos, que falhou nos dois gols da derrota para a Bélgica, foi o primeiro a deixar o Mirage Hotel neste sábado, em Kazan. Ao lado de Marquinhos, Cássio, Alisson, Filipe Luís, Renato Augusto, Paulinho e Firmino, o meio-campista foi aplaudido por cerca de 30 torcedores que aguardavam a saída da Seleção na porta.

 

 

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