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Mundo A chanceler alemã, Angela Merkel, passou mal em uma cerimônia oficial

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(Foto: Reprodução)

Um vídeo em que a chanceler alemã, Angela Merkel, apareceu tremendo durante uma solenidade oficial nesta terça-feira (18) causou apreensão na Alemanha e ao redor do mundo.

Merkel recebia o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, em Berlim, e ambos ouviam os hinos nacionais, quando o corpo da chanceler começou a tremer e ela pareceu ter dificuldades para manter-se em pé.

Mais tarde, em entrevista ao lado de Zelenski, ela disse que havia sofrido uma desidratação e que se sentia bem após beber água.

“Desde então bebi pelo menos três copos de água. Eu obviamente estava precisando, estou me sentindo muito bem agora”, afirmou.

“Ela estava ao meu lado e completamente segura”, afirmou Zelenski.

Segundo a revista Der Spiegel, Merkel apresentou sintomas semelhantes durante uma viagem ao México, há três anos, em meio a uma onda de calor. Fazia 30°C em Berlim neste terça,

Angela Merkel completa 65 anos em julho. Ela pretende deixar a política após o fim de seu mandato.

Assassinato político

A Promotoria Federal alemã, responsável por casos de terrorismo, assumiu na segunda-feira (17) a investigação do assassinato de um político pró-imigração. Um homem de extrema-direita foi preso pelo crime.

“Assumimos a investigação [do assassinato de Walter Lübcke]”, disse, sem mais explicações, um porta-voz da Promotoria Federal de Karlsruhe, especializada em casos de terrorismo e crime organizado.

No fim de semana, um homem de 45 anos foi preso no âmbito da investigação sobre a morte. A detenção foi realizada com base numa análise de DNA.

O assassinato foi cometido a tiros, no início de junho. A vítima, Lübcke, 65, era presidente do conselho regional de Kassel (cidade no centro do país), membro do partido de centro-direita da chanceler Angela Merkel.

Ele foi encontrado morto no dia 2 de junho no terraço de sua casa no subúrbio da cidade. Ele recebeu um tiro a curta distância e estava deitado em uma poça de sangue, segundo a polícia.

Em outubro de 2015, após a decisão de Angela Merkel de abrir as fronteiras a várias centenas de milhares de iraquianos e sírios, ele defendeu os direitos dos refugiados, provocando a ira da extrema direita.

“Devemos defender nossos valores. E qualquer um que não represente esses valores pode deixar o país a qualquer momento se não estiver de acordo, é a liberdade de cada alemão”, disse ele em uma reunião pública.

Segundo vários meios de comunicação alemães, o suspeito é da extrema direita.

Em 2009, ele foi preso junto com 400 outros militantes neonazistas por atacar uma manifestação da Federação dos Sindicatos Alemães (DBG) em Dortmund, informou a revista “Der Spiegel” em seu site. Ele foi condenado a 7 meses de prisão.

Segundo o semanário, o suspeito teve outros problemas com a polícia, por envolvimento em atos de violência e posse de armas.

Se a motivação política for confirmada, seria o primeiro assassinato dessa natureza desde os ataques da Fração do Exército Vermelho. Em 1981, o grupo de extrema-esquerda assassinou um ministro regional da Economia, membro do partido liberal FDP.

Seria também o primeiro homicídio na Alemanha de um político eleito motivado por ideias da extrema-direita desde a Segunda Guerra Mundial.

No Reino Unido, uma deputada trabalhista foi morta a facadas em 2016 por um simpatizante da extrema-direita.

Várias partidos solicitaram na segunda-feira (17) a convocação de uma sessão especial do Parlamento para saber se a extrema direita está relacionada ao assassinato.

Durante 10 anos, Lübcke liderou uma autoridade administrativa entre o estado de Hesse e os seus municípios. Também foi membro do Parlamento de Hesse.

As homenagens e artigos dedicados à sua morte provocaram uma avalanche de comentários nas redes sociais, muitos deles comemorando o assassinato.

Um internauta comemorou a morte “deste traidor”, enquanto outro advertiu: “é isso que vai acontecer com Merkel e os outros”.

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https://www.osul.com.br/a-chanceler-alema-angela-merkel-passou-mal-em-uma-cerimonia-oficial/ A chanceler alemã, Angela Merkel, passou mal em uma cerimônia oficial 2019-06-18
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