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Mundo A chefe de direitos humanos da Organização das Nações Unidas pede que Israel não vá adiante com a anexação “ilegal” na Cisjordânia

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“Esse ato deplorável, que aconteceu tragicamente na véspera do Dia da Consciência Negra no Brasil, deve ser condenado por todos”, afirmou Bachelet. (Foto: Divulgação/ONU)

A Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, denunciou nesta segunda-feira (29) a ilegalidade do projeto de Israel para anexar a Cisjordânia e destacou que as consequências “durarão décadas”.

“A anexação é ilegal. Ponto final”, afirma Michelle Bachelet em uma declaração escrita. “Qualquer anexação. De 30% ou de 5% da Cisjordânia.”

“Peço com insistência a Israel que escute seus próprios ex-funcionários e generais, assim como várias vozes no mundo, com advertência para não seguir por esta via perigosa”, completou.

Bachelet disse que as “ondas expansivas da anexação durarão décadas e serão extremamente prejudiciais para Israel, assim como para os palestinos”. Ela afirmou que ainda há tempo para modificar a decisão.

Em 28 de janeiro, o presidente americano Donald Trump, ao lado do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, apresentou seu projeto de resolução para o conflito israelense-palestino, partindo da situação atual e não, como acontecia até então, do direito internacional e das resoluções da ONU.

Este plano prevê a criação de um Estado palestino em um território restrito e fragmentado, assim como a anexação por parte de Israel de várias colônias e do Vale do Jordão, na Cisjordânia ocupada, um território palestino a 50 quilômetros de Gaza.

Negociação direta

Os palestinos, contrários ao plano americano para o Oriente Médio, estão dispostos a retomar as negociações diretas com os israelenses, segundo o enviado pelo Quarteto Internacional e consultado nesta segunda pela AFP.

Chamado de “histórico” por Israel, o plano do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prevê principalmente que Israel anexe parte da Cisjordânia ocupada, bem como a criação de um Estado palestino desmilitarizado em um território dividido e sem Jerusalém Oriental como capital.

Israel se pronunciará nesta quarta-feira (1º) sobre a implementação deste plano controverso. Os líderes palestinos pedem há semanas à comunidade internacional que o rejeite.

No início de junho, o primeiro-ministro palestino, Mohamed Shtayyeh, havia revelado a existência de uma contraproposta palestina, mas não deu mais detalhes.

Forças internacionais

A Autoridade Palestina enviou o texto ao Quarteto Internacional, do qual a AFP obteve uma cópia, na qual assegura que os palestinos estão “preparados para retomar as negociações bilaterais no ponto em que foram suspensas” em 2014.

“Ninguém tem mais interesse em chegar a um acordo de paz do que os palestinos e ninguém tem tanto a perder quanto os palestinos na ausência de paz”, diz a carta de quatro páginas enviada pelo Quarteto.

“Estamos preparados para ter nosso Estado com um número limitado de armas e uma força policial poderosa para manter a lei e a ordem”, diz o texto, antes de acrescentar que aceitaria uma força internacional como a OTAN, com mandato das Nações Unidas, para monitorar cumprimento de qualquer tratado de paz eventual.

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