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Mundo A China anunciou que aderiu à iniciativa global Covax Facility

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Segundo a entidade, a ideia é que as medicações em questão estejam disponíveis entre 2022 e 2023. (Foto: Reprodução)

A China anunciou nessa sexta-feira (9) que participará da aliança Covax, programa coordenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Aliança de Vacinas (Gavi) para impulsionar o desenvolvimento e garantir a compra de vacinas contra a covid-19. Inicialmente, a China não concordou em aderir à aliança, perdendo o prazo em setembro.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores do país, uma das prioridades será assegurar que nações em desenvolvimento tenham acesso ao produto.

“Estamos dando este passo para garantir a distribuição equitativa de vacinas, especialmente para os países em desenvolvimento, e esperamos que países mais capazes também se juntem e apoiem a Covax”, disse a porta-voz do ministério Hua Chunying em comunicado.

Também nessa sexta, a China disse que comprará vacinas pela Covax para 1% da população, o que corresponde a 15 milhões de pessoas.

A China tem pelo menos quatro vacinas experimentais nos estágios avançados de testes clínicos, e está conversando com a OMS para que as vacinas que ela mesma fabrica sejam avaliadas para uso internacional.

Países que aderiram ao mecanismo Covax que se autofinanciam podem pedir doses de vacina suficiente para 10% a 50% de suas populações, disse o Gavi em seu site, e países financiados receberão doses suficientes para vacinar até 20% de suas populações no longo prazo.

União Europeia

A Comissão Europeia anunciou nesta semana que firmou um acordo com o laboratório sueco Janssen, braço da empresa Johnson & Johnson, para a compra de vacinas contra o novo coronavírus para proteger 200 milhões de pessoas.

“Nós aprovamos o terceiro contrato para uma vacina com uma empresa farmacêutica, a Janssen Pharmaceutical. Uma vez que a vacina se comprove segura e efetiva contra o coronavírus, o contrato permitirá que os países da UE comprem vacinas para 200 milhões de pessoas. Eles ainda terão a possibilidade de comprar mais vacinas para outras 200 milhões de pessoas”, escreveu em nota a Comissão.

O comunicado ressalta que os países-membros ainda poderão decidir doar a imunização comprada para países pobres ou para redirecionar para outras nações europeias.

Já a presidente do órgão, Ursula Von der Leyen, afirmou que “mais ainda será feito” porque “nosso objetivo é garantir a segurança das pessoas e vacinas efetivas quando estiverem disponíveis”.

“Com o coronavírus continuando a se espalhar de maneira preocupante por toda a Europa, é crucial encontrar uma vacina, e rapidamente. Eu estou feliz que nós conseguimos fechar um acordo com a Johnson & Johnson para comprar vacinas para 200 milhões de pessoas”, disse Von der Leyen.

Até hoje, a União Europeia fechou acordos de compra com o laboratório francês Sanofi e o grupo britânico GlaxoSmithKline (GSK), que prevê a aquisição de 300 milhões de doses da vacina, e com a Universidade de Oxford e o grupo AstraZeneca, que prevê a compra de 400 milhões de doses.

Além dos três documentos já formalizados, o bloco europeu tem uma espécie de pré-acordo com outras três empresas/laboratórios que estão em estado avançado de desenvolvimento de uma imunização anti-covid.

Essas conversas estão sendo realizadas com a alemã CureVac, que prevê 225 milhões de unidades, com a farmacêutica Pfizer e a alemã BioNTech, que estima a compra de 300 milhões de doses, e com a norte-americana Moderna, com o acesso a 80 milhões de doses.

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