Quinta-feira, 25 de setembro de 2025

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Mundo A China começa a viver a fase pós-pandemia, e muitas cidades já começam a retomar a sua rotina

Compartilhe esta notícia:

Com casos diminuindo, a China monta uma blitz para ajuda a países do Ocidente. (Foto: Reprodução)

Na sexta-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e autoridades chinesas anunciaram que, pela primeira vez desde dezembro, a cidade de Wuhan, epicentro da pandemia de covid-19, não registrou nenhum caso da doença em 24 horas. Aos poucos, a China respira cada vez mais aliviada e vislumbra a vida pós-coronavírus.

Em quatro meses, a covid-19 deu a volta ao mundo, infectou mais de 250 mil pessoas e matou cerca de 10 mil. “Não houve mais casos em Wuhan nas últimas 24 horas”, afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, na sexta-feira. “A cidade dá esperanças ao restante do mundo de que mesmo as situações mais extremas podem ser superadas.

Após 81 mil casos de covid-19 na China, menos de 7 mil permanecem doentes. Na sexta-feira, o país registrou poucos novos registros, a maioria de pessoas que vieram de outros países – e apenas três mortes, o menor número desde que as autoridades começaram a divulgar os dados, em janeiro.

Na sexta-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e autoridades chinesas anunciaram que, pela primeira vez desde dezembro, a cidade de Wuhan, epicentro da pandemia de covid-19, não registrou nenhum caso da doença em 24 horas. Aos poucos, a China respira cada vez mais aliviada e vislumbra a vida pós-coronavírus.

Em quatro meses, a covid-19 deu a volta ao mundo, infectou mais de 250 mil pessoas e matou cerca de 10 mil. “Não houve mais casos em Wuhan nas últimas 24 horas”, afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, na sexta-feira. “A cidade dá esperanças ao restante do mundo de que mesmo as situações mais extremas podem ser superadas.”

Após 81 mil casos de covid-19 na China, menos de 7 mil permanecem doentes. Na sexta-feira, o país registrou poucos novos registros, a maioria de pessoas que vieram de outros países – e apenas três mortes, o menor número desde que as autoridades começaram a divulgar os dados, em janeiro.

Com isso, na semana passada, o último hospital temporário montado em Wuhan foi fechado e a Apple anunciou a reabertura de todas as suas 42 lojas no país. Aos poucos, bares e restaurantes vão reabrindo em Xangai, especialmente no Bund, à beira do Rio Huangpu, zona boêmia da cidade. Em Pequim, o trânsito volta lentamente ao caos habitual e, em breve, o ar da capital ficará irrespirável de novo.

Para Fausto Godoy, que foi embaixador do Brasil em países da Ásia e é coordenador do Núcleo de Estudos Asiáticos da ESPM, a recuperação chinesa se deve ao comportamento da sociedade. “Governo e população atuaram juntos e isso faz uma diferença brutal”, disse. “Na Ásia, em geral, o ser humano só se realiza em sociedade. Ou seja, temos valor quando agregamos algo à sociedade. Esse é um conceito fundamental para entender a reação dos asiáticos ao coronavírus”.

Pandemia

Em dezembro, a covid-19 surgiu na China e se espalhou pelo mundo ganhando status de pandemia dado pela OMS. Inicialmente, o governo chinês negou que houvesse um problema. A polícia de Wuhan chegou a ameaçar Li Wenliang, médico que havia alertado sobre a escalada da doença e cuja morte, em fevereiro, provocou revolta da população local.

Mas logo o país mudou de estratégia, reconheceu a gravidade da situação e adotou medidas extremas: confinamento em massa e criação de centros de saúde para atender apenas os suspeitos de portarem o vírus. “Foi uma atitude diferente da que tiveram na época do surto de Sars (entre 2002 e 2003). Na ocasião, Pequim dizia que não tinha culpa e escondia tudo. Agora, quando a coisa explodiu, a China envia especialistas para outros lugares”, disse Godoy.

Mas ainda é preciso cautela, segundo a OMS. Restrições de viagem ainda vigoram na Província de Hubei, onde está localizada a cidade de Wuhan, que permanece isolada. Autoridades dizem que a quarentena em massa só acabará quando não houver mais nenhum caso registrado por 14 dias consecutivos.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Mundo

Suécia, Dinamarca, Finlândia, Áustria, Alemanha e Holanda protegeram a população durante a recessão
Na Europa, o primeiro teste positivo para o coronavírus apareceu na França, em janeiro, quando a China já colocava em quarentena 36 milhões de pessoas
https://www.osul.com.br/a-china-comeca-a-viver-a-fase-pos-pandemia-e-muitas-cidades-ja-comecam-a-retomar-sua-rotina/ A China começa a viver a fase pós-pandemia, e muitas cidades já começam a retomar a sua rotina 2020-03-22
Deixe seu comentário
Pode te interessar