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Acontece A combinação de alto risco drogas e trânsito será discutida no T2016, evento internacional inédito no País

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T2016
Foto: divulgação

O trânsito brasileiro mata 116 pessoas a cada dia e as principais causas são beber e dirigir, o excesso de velocidade, a negligência em relação ao uso do cinto de segurança e capacete, assim como a ausência de equipamentos de segurança para crianças. Apenas 28 países, o que representa 7% da população mundial, têm leis abrangentes de segurança no trânsito referentes a estes fatores de risco.

Para debater o assunto, cientistas internacionais, gestores de políticas públicas, agentes policiais, autoridades, entre outros profissionais que trabalham nesta área, estarão participando da 21ª Conferência do Conselho Internacional sobre Álcool, Drogas e Segurança no Trânsito, que será realizada no período de 16 a 19 de outubro de 2016, no Centro de Convenções do Hotel Serrano, em Gramado. Será a primeira vez que o Conselho Internacional opta por realizar sua conferência em um país em desenvolvimento para discutir a situação em âmbito mundial.

Promovido pelo Centro de Pesquisa em Álcool e Drogas do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, este evento vai discutir números alarmantes e apontar caminhos para possíveis soluções, afirma o diretor do CPAD, psiquiatra Flávio Pechansky.

Em 2013, morreram nas estradas brasileiras 42.266 pessoas, o que significa 21 mortes para cada 100 mil habitantes; 24,1% das vítimas tinham entre 20 a 29 anos. Em 2014, perto de 596 mil vítimas receberam indenização do DPVAT, por invalidez permanente, causada por acidentes de trânsito – um aumento de 34% em relação ao ano anterior. No Rio Grande do Sul, os índices não são menos preocupantes. Em 2013, morreram 2.036 pessoas nas estradas, ou seja, 5,6 mortes por dia e 18,2 mortes para cada grupo de 100 mil habitantes.

Para o doutor Pechansky. “O País tem vivido um aumento da motorização de sua população, o número de acidentes de carro não diminuiu na última década, enquanto o número de carros é cada vez maior. Suas leis são atuais, o que nos levaria a acreditar na sua eficácia, mas não é o que se observa na prática. Enquanto alguns acreditam que é apropriado ter leis rigorosas, de “tolerância zero” contra a embriaguez ao volante, há muitos grupos no país que defendem que pedir um teste de etilômetro é contra os direitos constitucionais”.

O doutor Pechansky aponta ainda que drogas e trânsito são uma combinação perigosa. “Quem está sob a influência de qualquer droga – álcool, drogas ilícitas (cocaína, maconha, anfetaminas), medicamentos (benzodiazepínicos), que atue no cérebro e sistema nervoso central, prejudica as habilidades motoras, tempo de reação e julgamento do condutor. Dirigir sob efeito de drogas expõe a riscos não só o condutor, mas também os passageiros e outras pessoas que circulam pelas vias”, afirma.

Dados mundiais

No mundo, 1 bilhão 24 milhões de pessoas morrem no trânsito, anualmente, representando mais de 3.400 mortes a cada dia e um custo global de acidentes girando em torno de 518 milhões de dólares/ano. Destes, em torno de 20 a 50 milhões sobrevivem com traumatismos.

Os jovens e adultos com idade entre 15 e 44 anos representam 59% das mortes no trânsito; e note-se que 92% dos acidentes de trânsito ocorrem em países em desenvolvimento, os quais representam apenas 48% da frota mundial de veículos.

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https://www.osul.com.br/a-combinacao-de-alto-risco-drogas-e-transito-sera-discutida-no-t2016-evento-internacional-inedito-no-pais/ A combinação de alto risco drogas e trânsito será discutida no T2016, evento internacional inédito no País 2015-10-09
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