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Brasil A comitiva do PT foi barrada e, depois, escoltada até entrada do Tribunal Superior Eleitoral

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Mesmo condenado e preso, a candidatura de Lula ao Planalto foi registrada no TSE. (Foto: Ricardo Stuckert/PT)

Às 16h30min desta quarta-feira (15), a comitiva do PT, com a presidente do partido, Gleisi Hoffmann, e o candidato a vice-presidente na chapa, Fernando Haddad, chegou nas imediações do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para fazer o registro da candidatura de Lula ao Planalto.
Os carros pretos e a van do governador da Bahia, Rui Costa, porém, foram barrados pela polícia em um dos acessos ao tribunal.

Os agentes explicaram que a entrada por ali não era permitida e, em seguida, escoltaram a comitiva do PT até uma outra entrada do tribunal.

O pátio do TSE teve um forte esquema de segurança, enquanto militantes pró-Lula faziam ato nas ruas do entorno. Mais de 20 carros da Polícia Militar do Distrito Federal estavam estacionados no pátio, além de vários ônibus da corporação e dos bombeiros. Centenas de agentes de segurança circularam pelo prédio, alguns deles com cachorros. Os manifestantes se concentraram do lado de fora, onde havia um carro de som. “Somos milhares de Lulas”, gritava o animador.

Impasse

Após uma queda de braço dentro da cúpula do PT, a campanha de Fernando Haddad, vice na chapa petista ao Planalto, vai estrear publicamente, com viagens ao Nordeste. Nesta quarta-feira, Haddad se reuniu em Brasília com dirigentes e governadores do partido e traçou um roteiro de viagens já para a próxima semana.

A primeira será na terça-feira (21). Antes do embarque, o ex-prefeito vai se reunir com Lula para ser orientado sobre o discurso a ser adotado. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, Haddad já montou uma estrutura de candidato ao Planalto, com auxiliares e segurança que serão pagos pelo PT.

Registro

No fim da tarde desta quarta, o PT registrou a candidatura de Lula ao Planalto com Haddad na vice. O plano é que, depois de o TSE declarar o ex-presidente inelegível, Haddad assuma a cabeça de chapa, com Manuela D’Ávila (PCdoB) na vice.

O registro foi protocolado pessoalmente no balcão do TSE por dirigentes do partido.

A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, confirmou, ao deixar o TSE, que o partido só apresentou à Corte a certidão negativa de antecedentes criminais relativa ao Estado de São Paulo.

Com a medida, o partido deixou de informar sobre a condenação na Lava-Jato, imposta pela Justiça Federal, apesar de ser um fato público e notório.

“[São Paulo] É o domicílio eleitoral dele”, justificou Gleisi.

Condenado em segunda instância por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex de Guarujá (SP), Lula é potencialmente inelegível pelas regras da Lei da Ficha Limpa. Agora, seus advogados começam uma batalha jurídica nas cortes superiores.

Após a publicação de um edital com os nomes dos postulantes, o registro de candidatura de Lula pode ser impugnado (contestado) pelo Ministério Público Eleitoral ou por adversários (candidatos, partidos ou coligações). Também pode haver um indeferimento do pedido de ofício pelo relator do processo no TSE, caso ninguém conteste — cenário muito improvável.

Após o trâmite processual no TSE, com notificação do candidato impugnado e abertura de prazo para a defesa, o relator levará o caso para análise do plenário, composto por sete ministros. Se a corte negar o registro do petista, o partido pode recorrer ao próprio TSE e, por fim, ao STF (Supremo Tribunal Federal).

Em qualquer cenário, conforme o calendário eleitoral, o TSE precisa decidir sobre o pedido registro de Lula até 17 de setembro. A data é o limite para que partidos substituam os candidatos a tempo de incluir os novos nomes nas urnas.

Ou seja, essa é a data final para que o PT lance Haddad como candidato a presidente e Manuela d’Ávila (PCdoB) como vice. Eles participaram de uma marcha em Brasília organizada pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) para entregar os documentos do registro da candidatura no TSE.

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