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Geral A comodidade de emitir bilhetes e resolver outras etapas da viagem pelo computador turbina as vendas de passagens aéreas pela internet

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O Brasil tem a sexta maior economia de turismo do mundo e a maior da América Latina.(Foto: Reprodução)

A viagem começa bem antes de você subir a bordo, apertar o cinto e ajustar o encosto da poltrona. O embarque tem início na tela do computador, do tablet ou do smartphone. Na velocidade de cliques, é possível escolher o destino, comparar preços e reservar passagens e assentos, acomodação, traslados e passeios.

Essa comodidade turbina as vendas online de bilhetes aéreos e pacotes turísticos. Segundo a empresa Statista, uma das líderes mundiais de estatísticas na Internet, o volume de passagens aéreas emitidas pela rede cresceu 70% em seis anos, passando de 309 bilhões de dólares em 2010 para 523 bilhões em 2016.

No Brasil, esse segmento atrai um número crescente de empreendedores, dispostos a decolar rumo a novos patamares de negócios. O céu não é de brigadeiro, longe disso, mas o cenário favorece as agências de viagem online (OTA, da sigla em inglês Online Travel Agency).

Muito à frente dos sites de companhias aéreas, elas combinam boas ofertas e variedade de preços, o que explica a preferência do consumidor. Afinal, a ordem é economizar. As OTAs também são ágeis na criação de ferramentas digitais e aplicativos feitos sob medida para um público cada vez mais conectado.

As agências de viagens online chegaram no Brasil há pouco mais de 10 anos. Desde então, vêm adaptando seus meios de distribuição e a oferta de serviços, como forma de atender às exigências do mercado. Não é à toa que as vendas relacionadas ao turismo online no País movimentam quase 12 bilhões de dólares por ano. Até 2019, esse total deve atingir 17,6 bilhões de dólares, segundo pesquisa do eMarketer. O Brasil tem a sexta maior economia de turismo do mundo e a maior da América Latina.

AGÊNCIA-BUTIQUE

Hoje, as OTAs reúnem gigantes como Decolar.com, TripAdvisor, Expedia e Booking.com, entre outras. Mas há também empresas de menor porte que já levantaram voo nesse mercado. É o caso da Flow Travel, uma ‘agência-butique’ criada em 2011, que, em vez de adotar uma estratégia agressiva, oferece uma experiência de compra diferenciada aos clientes.

A agência integra um grupo de empresas com base em Barcelona, que inclui serviços de engenharia de software, e-commerce e turismo online.

Além das ferramentas online para pesquisa e compra de passagens e pacotes turísticos, o cliente da Flow Travel tem à disposição um atendimento exclusivo e personalizado. Esse diferencial é importante em casos de imprevistos, como, por exemplo, cancelamento e remarcação de voos ou pedidos de reembolso.

O cliente não corre o risco de cair na espera interminável de call centers: é atendido por equipe especializada até a solução do problema. “Descobrimos um nicho de consumidor que abandonou as agências de viagens tradicionais no momento em que a Internet explodiu em venda direta de produtos de turismo. Esse consumidor também percebeu que o valor pago pela taxa de serviços era muito baixo diante da comodidade e da agilidade em soluções”, explica Beth Accioly, sócia da agência. A Flow Travel espera crescer 20% este ano, com faturamento de R$ 15 milhões.

TECNOLOGIAS MÓVEIS

Outra agência que comemora bons resultados no Brasil é o ViajaNet. Fundado em 2009, reúne hoje 2,5 milhões de usuários cadastrados no site. Os investimentos em tecnologia e em novos serviços levaram a empresa ao segundo ano consecutivo de crescimento. Em 2016, seu faturamento chegou a 148 milhões de dólares (R$ 473 milhões).

Esse resultado teve como base o desenvolvimento de tecnologias móveis e a criação de uma ferramenta de pacote dinâmico para compra de passagens e reserva de hotéis com desconto. “Nosso principal objetivo é facilitar a compra de passagens aéreas, o que significa oferecer ao viajante uma experiência única em atendimento online. E buscamos proporcionar a oportunidade de fazer aquela viagem com que todo mundo sonha”, diz o gerente de Marketing, Gustavo Mariotto.

Tornar sonhos realidade também faz parte da estratégia do Submarino Viagens, fundado há cerca de 10 anos. Era o canal de viagens da B2W, uma das líderes do varejo online, e em 2015 teve 100% de seu controle acionário adquiridos pelo Grupo CVC, líder no segmento de viagens no Brasil. Ao comprar a OTA, o grupo procurou fortalecer sua atuação omni-channel, integrando todos os canais de distribuição e vendas nos modos off e online.

No final de 2016, o Submarino Viagens ganhou uma nova plataforma de navegação, que trouxe mais frentes de produtos para comercialização – tais como locação de carros, ingressos para parques e hospedagens em resorts, hotéis, pousadas e hostels. Essa decisão permitiu incrementar e diversificar a geração de receita, até então concentrada na venda bilhetes aéreos, cujas margens são mais apertadas. Atualmente, cerca de 10% das vendas do Submarino Viagens já são relacionados a outros produtos, além da passagem aérea, como diárias de hospedagem, locação de carros e outros serviços. (AG)

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