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Futebol A Confederação Brasileira de Futebol acionou a Polícia Federal apenas nove meses depois de Bruno Henrique, jogador do Flamengo, levar o cartão amarelo

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Suspeito de receber propositalmente o cartão para beneficiar apostadores que são seus familiares. (Foto: Gilvan de Souza/CRF)

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) acionou a Polícia Federal (PF) apenas nove meses depois de Bruno Henrique levar o cartão amarelo em partida contra o Santos, válida pela 31ª rodada do Brasileirão de 2023, em 1º de novembro daquele ano. A PF concluiu o inquérito na última segunda-feira e indiciou o jogador, suspeito de receber propositalmente o cartão para beneficiar apostadores que são seus familiares.

A possível fraude foi detectada pela Associação Internacional de Integridade nas Apostas Esportivas (Ibia), que avisou a Conmebol no dia seguinte à partida. Só em 29 de julho de 2024 o relatório foi enviado à CBF, que, por sua vez, acionou a Polícia Federal em 1º de agosto de 2024, nove meses depois do jogo.

A Conmebol foi procurada pela reportagem e não explicou a demora na comunicação ao Brasil sob o argumento de que seu escritório está fechado. Em nota, a CBF afirmou que seu sistema de monitoramento é eficiente e reconhecido internacionalmente. Disse ainda que deu ciência às autoridades do caso tão logo recebeu as informações suspeitas da confederação sul-americana.

Antes do alerta enviado pela Conmebol, o sistema de monitoramento contratado da CBF não detectou nada atípico no jogo entre Flamengo e Santos. A falha foi registrada pela entidade no ofício enviado ao delegado federal Daniel Mostardeiro Cola por meio de seu departamento de integridade. “A parceira contratada pela Fifa e pela CBF para o monitoramento de suas competições, Sportradar AG, não identificou nenhuma atipicidade na partida em questão, posto que não enviou qualquer relatório à CBF”, diz trecho do documento.

Somente depois de comunicada sobre o informe da Ibia para a Conmebol, a CBF recebeu da Sportradar, por intermédio da entidade sul-americana, nova análise e reconheceu que a partida trazia “um nível crítico de preocupação pelo volume de apostas para que Bruno Henrique recebesse um cartão”.

Procurada, a Sportradar afirmou que as informações que levam a empresa a classificar um evento como suspeito podem ser recebidas posteriormente, embora o monitoramento e a análise do mercado de apostas sejam conduzidos em tempo real. “Nossas atividades dinâmicas de coleta de inteligência significam que recebemos continuamente informações que podem influenciar nossos processos de monitoramento e classificação”, frisou.

A empresa de tecnologia esportiva, com sede em St. Gallen, na Suíça, presta serviço à CBF desde 2018 e fornece monitoramento de integridade para as partidas organizadas pela entidade a cada ano por meio da ferramenta Universal Fraud Detection System. A Sportradar tem parceria com outras entidades, como Conmebol e Fifa (entidade máxima do futebol). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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