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Brasil A confiança da indústria brasileira avançou em dezembro

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Em dezembro, a confiança subiu em 11 dos 19 segmentos industriais pesquisados. (Foto: Agência Brasil)

O ICI (Índice de Confiança da Indústria), divulgado nesta quinta-feira (27) pela FGV (Fundação Getulio Vargas), subiu 0,5 ponto em dezembro, para 94,8 pontos.

“Mesmo após a segunda alta consecutiva, a confiança do setor industrial segue abaixo dos níveis alcançados no primeiro semestre do ano e sinaliza um ritmo morno de atividades na virada para 2019. Em relação à situação corrente, a boa notícia do mês foi a melhora das avaliações sobre a demanda interna, sugerindo um quadro de normalidade. Apesar disso, as expectativas para a evolução da produção e do emprego no horizonte de três meses continuam refletindo a perda de fôlego observada pelo setor nos meses anteriores. Mas no horizonte de seis meses, as empresas sustentam uma visão otimista para os negócios”, afirmou Aloisio Campelo Jr., Superintendente de Estatísticas Públicas da FGV.

Alta na demanda atual das empresas

Em dezembro, a confiança subiu em 11 dos 19 segmentos industriais pesquisados. O ISA (Índice da Situação Atual) avançou 1,8 ponto, para 96 pontos, registrando a sua segunda alta consecutiva. Já o IE (Índice de Expectativas) permanece em queda, ao recuar 0,7 ponto, para 93,8 pontos, o menor desde junho de 2017 (93,7 pontos).

O indicador que mede o grau de satisfação com o nível de demanda atual subiu 3,8 pontos, para 97 pontos, exercendo a maior influência para o avanço do ISA em dezembro. A parcela das empresas que o avaliam como forte subiu de 7,7% para 10,3% no mês, enquanto a proporção das que o avaliam como fraco caiu de 22,9% para 21,6% do total.

Os indicadores que captam as decisões dos empresários sobre a oferta de emprego e as projeções para a situação dos negócios foram as principais influências para a queda do IE no mês.

O indicador de emprego nos três meses seguintes recuou 2,8 pontos, para 89,6 pontos, o menor nível desde fevereiro de 2017 (88,1 pontos). Já o indicador de tendência dos negócios recuou 0,7 ponto, para 103,2 pontos, mas continua acima dos 100 pontos, sinalizando, portanto, a manutenção de uma visão otimista do setor para o horizonte de seis meses.

O Nuci (Nível de Utilização da Capacidade Instalada) recuou 0,6 ponto percentual (p.p.) em dezembro, para 74,6%, o menor nível desde outubro de 2017 (74,5%).

Comércio

A confiança do comércio brasileiro cresceu em dezembro e atingiu o maior nível em mais de cinco anos, informou a FGV na quarta-feira (26). O ICOM (Índice de Confiança do Comércio) subiu 5,7 pontos, ao passar de 99,4 para 105,1 pontos, o maior valor desde abril de 2013 (105,6). Em médias móveis trimestrais, o indicador avançou 5,5 pontos, na terceira alta consecutiva.

“A confiança do comércio encerra 2019 com alta expressiva no quarto trimestre. É a primeira vez desde março de 2014 que o índice ultrapassa os 100 pontos, limite que identifica a transição para níveis elevados de confiança”, destacou Rodolpho Tobler, Coordenador da Sondagem do Comércio da FGV.

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