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Brasil A confiança do comércio brasileiro caiu em julho

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Os dados foram divulgados pela Fundação Getulio Vargas. (Foto: Reprodução)

O ICC (Índice de Confiança do Comércio) brasileiro, divulgado nesta quarta-feira (25) pela FGV (Fundação Getulio Vargas), recuou 0,8 ponto em julho, de 89,6 pontos para 88,8 pontos, atingindo o menor nível desde agosto de 2017 (84,4 pontos). Trata-se da quarta queda mensal seguida do indicador.

“O resultado negativo de julho sugere que o setor continua perdendo o fôlego da recuperação que vinha ocorrendo até o início do ano. A avaliação desfavorável sobre a demanda e a vagarosa retomada do mercado de trabalho contribuíram para a piora da percepção sobre a situação atual. Os resultados indicam que os empresários do setor continuarão cautelosos nos próximos meses, sob influência dos níveis elevados de incerteza política e econômica”, afirmou o coordenador da sondagem, Rodolpho Tobler.

O ISA (Índice de Situação Atual) caiu 0,7 ponto, para 86,5 pontos, menor nível desde dezembro de 2017. O indicador de percepção dos empresários com o volume da demanda no momento recuou 3,1 pontos, para 86,3 pontos.

Após um ensaio de recuperação, o índice de confiança do comércio voltou a atingir no início do ano níveis próximos do período do começo da recessão, em meio a expectativas de recuperação da demanda. “Porém, a partir de maio, com os problemas de distribuição decorrentes da greve dos caminhoneiros, os empresários do setor parecem estar ajustando o nível dos estoques”, destaca o relatório.

Monitor do PIB

O Monitor do PIB (Produto Interno Bruto) aponta, na série com ajuste sazonal, retração de 1,5% da atividade econômica no mês de maio em comparação ao mês de abril e retração de 1% no trimestre móvel terminado em maio na comparação ao de fevereiro, segundo a FGV. Na comparação interanual, a atividade econômica retraiu 1,8% no mês de maio e cresceu 0,5% no trimestre móvel acabado em maio.

“Na comparação contra o mesmo mês do ano anterior, no mês de maio, a economia sofreu forte queda (-1,8%) derivada dos efeitos da greve dos caminhoneiros ocorrida nos dez últimos dias do mês. Esse efeito foi mais forte nas atividades industriais de transformação (-9,1%), interrompendo a trajetória ascendente de dez meses consecutivos, e na construção (-4,5%). Na atividade de serviços, os setores mais atingidos foram transportes (-14,6%) e comércio (-4,4%).

O resultado na margem, em maio, foi na mesma direção negativa do resultado interanual (-1,5%), destacando-se na atividade industrial os setores de transformação (-11,3%) e construção (-4,4%). Na atividade de serviços, destacam-se os setores de transportes (-14,5%) e de comércio (-3,9%).

Pela ótica da demanda, tanto em comparações interanuais quanto nas comparações marginais, as quedas foram mais acentuadas nas atividades de consumo das famílias e na formação bruta de capital fixo,” afirmou o coordenador do Monitor do PIB-FGV,  Claudio Considera.

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https://www.osul.com.br/a-confianca-do-comercio-brasileiro-caiu-em-julho/ A confiança do comércio brasileiro caiu em julho 2018-07-25
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