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Mundo A decisão de Donald Trump de deixar o acordo nuclear com o Irã ameaça os contratos de 20 bilhões de dólares da Boeing com o Irã

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A IranAir havia encomendado 200 aviões de passageiros: 100 do tipo Airbus SE, 80 Boeings e 20 da fabricante franco-italiana ATR. (Foto: Reprodução)

As licenças da Boeing e da Airbus para vender aviões de passageiros para o Irã serão revogadas, afirmou nesta terça-feira (8) o secretário do Tesouro Americano Steve Mnuchin. O anúncio foi feito logo após Trump decidir retirar os Estados Unidos do acordo nuclear com o país islâmico, vigente desde 2015.

Trump afimou que voltará a impor sanções econômicas ao Irã, que haviam sido suspensas em função do acordo que era duramente criticado pelo americano.

A IranAir havia encomendado 200 aviões de passageiros: 100 do tipo Airbus SE, 80 Boeings e 20 da fabricante franco-italiana ATR. Todas as transações dependem de licenças de Washington devido o uso de peças americanas em suas construções.

A Boeing perde com isso contratos no valor de US$ 20 bilhões (R$ 71,6 bilhões) com a Iran Air, principal companhia aérea iraniana, e a Aseman Airlines.

O Departamento do Tesouro dos EUA disse que Washington deixará de permitir a exportação de aeronaves comerciais de passageiros, peças e serviços para o Irã durante um período de 90 dias.

A fabricante europeia de aeronaves Airbus disse nesta terça, antes da entrevista coletiva de Mnuchin, que estudaria a decisão de Trump.
Após o período de 90 dias encerrado em 6 de agosto, o Departamento do Tesouro revogaria uma licença que permitia às empresas americanas negociarem acordos comerciais com o Irã.

A licença da Boeing, cujas ações fecharam com baixa de 0,6%, era válida até setembro de 2020, disse uma pessoa envolvida no acordo.

Outras empresas que poderão ser afetadas pela decisão de Trump:

General Electric

Subsidiárias da General Electric (GE) fora dos Estados Unidos receberam desde 2017 contratos de dezenas de milhões de dólares para vender equipamentos para a indústria de petróleo e petroquímica do Irã.

Total

A petrolífera francesa Total corre o risco de perder um contrato para desenvolver o campo de petróleo iraniano South Pars após a decisão de Trump. A Total alertou que sua posição no projeto depende de um acordo nuclear mais amplo com Teerã.

Volkswagen

A alemã Volkswagen anunciou em 2017 a retomada de suas vendas de veículos no Irã. A empresa está atualmente enfrentando litígios sobre o escândalo para contornar os controles de poluição nos Estados Unidos, um dos seus maiores mercados.

Peugeot

O fabricante francês de automóveis PSA Peugeot Citroen concordou no ano passado com a venda de veículos no Irã e, desde então, registrou vendas crescentes nesse mercado. A PSA demonstrou interesse em retornar ao mercado americano, uma meta que a obrigará a repensar seus planos para o Irã.

British Airways e Lufthansa

A British Airways e a Lufthansa, que retomaram seus voos para Teerã, enfrentarão o dilema de manter esse negócio ou os voos internacionais para os Estados Unidos.

Redes de hotel

O mesmo problema tem a rede hoteleira francesa Accor que abriu uma unidade no Irã em 2015, assim como a rede espanhola Meliá Internacional e a Rotana Hotels dos Emirados Árabes Unidos.

 

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