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Brasil A deputada gaúcha Manuela D’Ávila disse que não tem motivos para retirar a sua pré-candidatura à Presidência da República pelo PCdoB

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A parlamentar se apresenta como a mais jovem candidata ao Planalto na história das eleições. (Foto: Agência AL-RS/Divulgação)

Em visita à Bahia nessa segunda-feira, a deputada estadual gaúcha Manuela D’Ávila disse que não tem motivos para retirar a sua pré-candidatura à Presidência da República pelo PCdoB. “Se a nossa tentativa de unir os postulantes da centro-esquerda ao Palácio do Planalto não surtiu efeito, não temos porque retirar a candidatura mais jovem da história [36 anos], da única mulher pré-candidata dos partidos que denunciam o golpe”, salientou a deputada estadual gaúcha.

A declaração, durante palestra na UFBA (Faculdade de Direito da Universidade Federal do da Bahia), foi uma referência ao aceno que fez, na última semana, aos pré-candidatos de centro-esquerda. Na ocasião, a deputada admitiu a possibilidade de retirar sua pré-candidatura no primeiro turno caso os outros presidenciáveis do campo sinalizassem uma unidade.

Na passagem pelo Estado, onde percorreu o interior – ela já havia passado por Juazeiro e visitado fábricas em Camaçari – Manuela também afirmou que “a direita brasileira é burra e mentirosa”. A presidenciável também defendeu o papel do Estado para o desenvolvimento nacional e citou os Estados Unidos e a Coreia do Sul como exemplos.

“O Brasil precisa discutir o papel do Estado para o desenvolvimento do País”, frisou. “Eu não conheço nenhum país desenvolvido que tenha chegado aonde chegou sem um Estado forte. A direita brasileira é burra, ela mente nesse debate. Uma parte é limitada e a outra é mentirosa”, disse, voltando a defender a taxação de fortunas, a greve dos caminhoneiros e a discussão sobre a política de preços da Petrobras, a redução de impostos sobre o botijão de gás.

Temer

A pré-candidata também ironizou o presidente Michel Temer e as pré-candidaturas ligadas ao Palácio do Planalto: “Não basta tirar o Temer, tem que tirar o projeto. Esse governo atual procura corpos para reencarnar”. Diante dela, estava uma plateia de militantes da UJS (União da Juventude Socialista), ligada ao PCdoB, e de quadros políticos da legenda na Bahia.

Estavam presentes os deputados federais Daniel Almeida e Alice Portugal, pré-candidatos do PCdoB a deputado estadual, vereadores da sigla e secretários de Estado indicados pelo partido no governo do petista Rui Costa.

No discurso, a presidenciável criticou o modelo de segurança pública do País, “defendido pela elite”, e citou os altos índices de morte de jovens negros – ranking em vários estudos e pesquisas liderado pela Bahia, Estado governado pelo PT há 12 anos.

Com uma blusa escrito “Lute com uma garota” e levando no colo a filha Laura, 3 anos (fruto de seu relacionamento com o músico gaúcho Duca Leindecker), a presidenciável fez um discurso voltado para o público jovem e fez questão de lembrar que militou na UJS na UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul).

A parlamentar repetiu diversas vezes que defende “um projeto nacional de desenvolvimento” para o País e não deixou de entoar o mantra do “golpe”, referindo-se ao impeachment da então presidenta Dilma Rousseff (2011-2016) e à agenda de arrocho fiscal e reformas desde que Temer assumiu o comando. “Nós não disputamos eleição para crescer o partido”, finalizou, sob gritos de “Brasil pra frente, Manu presidente!”.

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