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Política A direção nacional do PTB aprovou a aliança com Geraldo Alckmin. A decisão ainda precisa ser confirmada pela convenção do partido

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(Foto: Reprodução)

A Comissão Executiva do PTB aprovou por unanimidade nessa quarta-feira a indicação de uma coligação com o PSDB em apoio ao pré-candidato tucano à Presidência da República, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin.

Agora, a indicação da Executiva terá de ser submetida à deliberação da convenção nacional do PTB, marcada para o próximo dia 28, em Brasília. A convenção do PSDB destinada a sacramentar Alckmin como candidato está prevista para 4 de agosto.

No documento resultante da reunião da executiva, o presidente do PTB, Roberto Jefferson, afirma que o Brasil vive uma “grave crise” política, econômica e institucional prestes a se tornar uma “bomba-relógio”. Para ele, o atual cenário, “caótico” e “monstruoso”, impede o país de trilhar o “caminho da prosperidade, da modernidade e da competitividade”. Ao declarar apoio a Alckmin, a legenda afirma que o tucano é capaz de lidar com essas situações.

“Precisamos apoiar alguém que defenda menos impostos, menos gastos públicos, gestão eficiente, combata privilégios, respeite os municípios e, sobretudo, foque na geração de emprego e renda e melhore a qualidade da educação”, diz trecho do documento.

Para a executiva do partido, o momento é de “construir pontes”, não construir “barreiras”. “O Brasil precisa de construtores como Geraldo Alckmin, e não de gladiadores”, diz o presidente do PTB.

A deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ), filha de Roberto Jefferson, participou da reunião da Executiva porque recebeu autorização do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Fedearal. Ela é investigada na Operação Registro Espúrio, da Polícia Federal, que investiga a venda de registros sindicais no Ministério do Trabalho.

Poupando o PTB

Alckmin poupou de críticas o PTB e seus dirigentes investigados na operação “Registro Espúrio” horas após o partido indicar apoio ao tucano nas eleições. Alguns nomes do partido são investigados por suposto esquema irregular na concessão de registros sindicais.  Alckmin disse estar “muito alegre e feliz” com a decisão unânime da executiva nacional do PTB de indicar apoio a ele e esquivou-se de comentar suspeitas contra o grupo e alguns dirigentes, apesar de ter sido questionado três vezes por jornalistas em entrevista durante o Fórum da Mobilidade promovido pela ANPTrilhos na capital federal. Pela manhã, o tucano teve reunião com a Associação Nacional de Delegados da Polícia Federal em uma agenda que não constava originalmente da agenda.

“O PTB tem bons quadros, bons prefeitos, bons parlamentares”, disse Alckmin, citando que o PSDB integrará a coligação do senador Armando Monteiro (PTB), pré-candidato ao governo de Pernambuco. “Em nenhum momento ninguém tocou no assunto de espaço governamental. Precisamos trabalhar com as melhores pessoas e é isso que vamos fazer. Todos os partidos têm bons quadros.”

O ex-governador citou, por exemplo, que o PTB controla a Secretaria da Justiça do governo paulista há cerca de oito anos e costuma indicar juristas para a chefia da pasta. O último foi o ex-procurador-geral de Justiça do Estado Marcio Elias Rosa. Alckmin mencionou o quadro pluripartidário brasileiro e disse que, para governar, é preciso montar um time. “Aliança é importante. Ninguém faz política sozinho, você precisa ter time, equipe. É a campanha muito curta, e de outro lado para governar.”

O tucano também afirmou que trabalha para conquistar o apoio do “blocão” de centro formado por DEM, PP, PRB e SD, entre outros. “Tenho conversado, nada de especial, mas tenho conversado”, disse Alckmin, que tem como concorrente no cortejo aos partidos o pré-candidato do PDT, Ciro Gomes.

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