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Brasil A dívida pública federal recuou 0,44% em outubro, para 3,76 trilhões de reais

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Segundo o Tesouro Nacional, os resgates de títulos públicos superaram as emissões de papéis no mês passado. (Foto: Divulgação)

A dívida pública federal, que inclui os débitos do governo dentro do Brasil e no exterior, apresentou queda de 0,44% em outubro, para R$ 3,763 trilhões, informou a Secretaria do Tesouro Nacional nesta segunda-feira (26). Em setembro, a dívida somava R$ 3,779 trilhões.

O recuo da dívida pública em outubro está relacionado com o alto volume de resgates de títulos públicos, que totalizou R$ 90,26 bilhões. Esse valor ficou acima das emissões de papéis no mês passado, que somaram R$ 57 bilhões, e também das despesas com juros (R$ 16,81 bilhões).

A dívida pública é a emitida pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do governo federal, ou seja, pagar por despesas que ficam acima da arrecadação com impostos e tributos.

Em todo ano passado, a dívida pública teve aumento de 14,3%, segundo números oficiais. A expectativa da Secretaria do Tesouro Nacional é de uma nova alta em 2018, podendo chegar a quase R$ 4 trilhões no fim do ano.

Dívidas interna e externa

Quando os pagamentos e recebimentos são realizados em real, a dívida é chamada de interna. Quando tais operações ocorrem em moeda estrangeira (dólar, normalmente), é classificada como externa.

Dívida interna: foi registrada queda de 0,17% em outubro, para R$ 3,622 trilhões. Dívida externa: resultado da emissão de bônus soberanos (títulos da dívida) no mercado internacional e de contratos firmados no passado, contabilizou um recuo de 6,73% no em outubro, para R$ 127,67 bilhões.

Compradores

Os números do Tesouro Nacional também revelam que a participação dos investidores estrangeiros na dívida pública interna registrou aumento em outubro. No mês passado, os não residentes detinham 11,97% da dívida total, o equivalente a R$ 433 bilhões, contra 11,67% do total da dívida interna em setembro (R$ 423 bilhões).

Com isso, os estrangeiros seguem na quarta colocação de principais detentores da dívida pública interna, atrás de: fundos de investimento (R$ 941 bilhões, ou 25,99% do total); fundos de previdência (R$ 915 bilhões ou 25,29% do total); instituições financeiras (22,66% do total, ou R$ 820 bilhões).

Perfil da dívida

Em outubro deste ano, o percentual de papéis prefixados (taxa definida no momento do leilão, que não se altera até o vencimento do título) totalizou 33,48%, ou R$ 1,212 trilhão, contra 35%, ou R$ 1,269 trilhão, em setembro. Os números foram calculados após a contabilização dos contratos de “swap cambial”.

Os títulos atrelados à taxa Selic (pós-fixados), por sua vez, tiveram sua participação elevada em outubro. Em setembro, representavam 27,91% do total (R$ 1,012 trilhão), subindo para 29,61%, ou R$ 1,072 trilhão, em outubro deste ano.

A parcela da dívida atrelada aos índices de preços (inflação), que estava em 29% em setembro, o equivalente a R$ 1,052 trilhão, passou para para 29,61% do total, ou R$ 1,065 trilhão, em outubro deste ano.

Já os ativos indexados à variação da taxa de câmbio, que somaram 8,09% do total em setembro, ou R$ 293 bilhões, recuaram para 7,49% do total em outubro, equivalentes a R$ 271 bilhões, no mês passado.

tags: Brasil

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