Sábado, 25 de outubro de 2025

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil A entrada de dólares no Brasil superou a saída em 3 bilhões e 700 milhões durante o mês de junho

Compartilhe esta notícia:

Apesar do saldo positivo, moeda estrangeira fechou 3,76% mais cara. (Foto: EBC)

Pelo terceiro mês seguido, em junho passado o Brasil registrou mais entrada de dólares do que saída, com forte destaque para a balança comercial, em meio à disparada da moeda norte-americana frente ao real.

O fluxo cambial do País (saldo entre a entrada e a saída de moeda estrangeira), registrou um superávit de US$ 3,7 bilhões no mês passado, informou o BC (Banco Central) nessa quarta-feira. Em três meses no azul, o saldo positivo acumulado foi de US$ 19,857 bilhões.

Com isso, desde janeiro o fluxo cambial acumulava superávit de US$ 22,525 bilhões – isso não inclui, é claro, os primeiros dias de julho.

O BC informou, ainda, que a conta comercial registrou superávit de US$ 2,82 bilhões no mês passado, enquanto a conta financeira – por onde passam investimentos diretos, dentre outros – encerrou o mês passado com um resultado positivo de US$ 890 milhões.

Apesar desse saldo, o dólar fechou junho 3,76% mais caro ante o real, contaminado pelo cenário externo e com muitos investidores adotando posição de proteção no mercado local a poucos meses das eleições presidenciais de outubro. Somente no segundo trimestre (abril a junho), o dólar saltou mais de 17% sobre o real.

Em janeiro, a entrada de dólares no Brasil foi a maior para o primeiro mês desde 2011. De acordo com o Banco Central, os ingressos superaram as retiradas de moeda norte-americana do país em US$ 8,1 bilhões no mês passado.

Na ocasião, analistas de mercado avaliaram que esse volume de fluxo cambial recorde em sete anos refletiu um ingresso intenso pelo mercado financeiro. “O saldo entre entradas e saídas nesse tipo de operação foi de US$ 5,5 bilhões”, detalhou um consultor. “Já pelo comércio exterior, o fluxo foi de apenas US$ 2,5 bilhões”.

Quarta-feira

O dólar voltou a subir nessa quarta-feira e teve o pior desempenho ante a divisa norte-americana. O dia, porém, foi de poucos negócios, por conta do feriado da Independência nos Estados Unidos, e o Banco Central seguiu fora do mercado de câmbio.

A instituição fez apenas o leilão de rolagem dos contratos que vencem em agosto, em operação que somou US$ 700 milhões. O dólar à vista fechou em R$ 3,91, com valorização de 0,4%, e após uma manhã volátil, firmou alta na parte da tarde, voltando ao maior nível desde 7 de junho, quando bateu em R$ 3,91.

“O dia hoje foi todo influenciado pelo dólar no exterior”, disse um diretor de uma corretora de câmbio, destacando que a moeda subiu ante divisas como a da África do Sul, Argentina e Rússia, mas caiu ante o peso mexicano. Ele ressaltou que, além de olhar o dólar lá fora, a expectativa por eventos que acontecem ainda nesta semana fazem o investidor adotar uma postura de cautela, pressionando as cotações para cima na sessão de hoje.

Nesta quinta-feira. o Comitê Federal de Mercado Aberto dos Estados Unidos divulga a ata da mais recente reunião de política monetária norte-americana, que elevou os juros pela segunda vez este ano e projetou mais duas altas.

“Vamos avaliar a ata para buscar pistas do que seria necessário para o Banco Central dos Estados Unidos se desviar de sua atual cadência de subir os juros quatro vezes este ano”, frisaram os economistas do banco canadense BMO Capital Markets. Além da ata, será divulgado nesta sexta-feira o relatório mensal de emprego dos Estados Unidos, com dados de junho.

Na sessão desta quarta-feira, por causa do dia da Independência nos Estados Unidos, o volume de negócios no mercado brasileiro ficou bem abaixo da média de outros dias. No mercado futuro, o giro foi de apenas US$ 5,9 bilhões, um terço de dias normais. No segmento à vista, foi de US$ 425 milhões, também três vezes menor que pregões normais.

O último dia que o BC fez leilão de novos contratos de swap foi na sexta-feira, 22 de junho, com oferta de US$ 1 bilhão. Na quarta-feira da semana passada, 27, o BC entrou no mercado por meio de leilão de linha (venda de dólar à vista com compromisso de recompra), com US$ 2,4 bilhões.

Para o diretor da Wagner Investimentos, José Faria Junior, a ausência do BC no mercado por todos estes dias seguidos sem novas intervenções dificulta a queda do dólar para próximo dos R$ 3,80. Com isso, a moeda tem oscilado ao redor dos R$ 3,90.

 

 

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

Jacaré é flagrado nadando na piscina de uma residência em Florianópolis
Vereadores presos tomam posse em Foz do Iguaçu.
https://www.osul.com.br/a-entrada-de-dolares-no-brasil-superou-a-saida-em-3-bilhoes-e-700-milhoes-durante-o-mes-de-junho/ A entrada de dólares no Brasil superou a saída em 3 bilhões e 700 milhões durante o mês de junho 2018-07-04
Deixe seu comentário
Pode te interessar