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Política A estratégia de alto risco de Bolsonaro com ato na Avenida Paulista; veja análise de jornalistas

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A defesa de Bolsonaro nega qualquer tentativa de golpe. (Foto: Reprodução)

Depois de virar alvo da Polícia Federal e ter seu passaporte apreendido na última operação policial, o ex-presidente Jair Bolsonaro tratou de convocar seus apoiadores. Foi para as redes sociais convidar quem o segue para um ato na Avenida Paulista no próximo dia 25. Jornalistas analisam a estratégia de risco de Bolsonaro.

Na convocação, o ex-presidente pediu que ninguém leve faixa contra ninguém. Teme novas medidas judiciais do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Veja as análises.

1. Ato público convocado por Bolsonaro é demonstração de força ou fraqueza? Carlos Pereira fala do movimento de risco feito pelo ex-presidente ao convocar a manifestação na Avenida Paulista. Ele destaca que a estratégia bolsonarista pode ter um custo político.

2. Aversão a Lula e STF dá força a Bolsonaro e a ato que ex-presidente marcou na Paulista. J.R. Guzzo observa o fato “extraordinário” que fez do deputado irrelevante e hoje ex-presidente ainda ser a figura central da política brasileira e ainda ser capaz de reunir apoio ao redor de si. Trata também da aversão de parte da população à forma como o Supremo Tribunal Federal vem se comportando.

3. Bolsonaro aposta na impopularidade do STF e conta com corrente no Congresso para peitar a Corte. William Waack analisa que ato na Paulista é menos uma questão de “milhões” que podem ir à manifestação e mais um cálculo político de Bolsonaro sobre enfrentamento ao STF com apoio de parte do Congresso.

4. Bolsonaro sente o cheiro da prisão e faz ato para mostrar força a adversários e testar aliados. Ricardo Corrêa aponta que convocação de ato na Paulista tem dois objetivos: um mostrar aos adversários e, em especial, aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que Bolsonaro tem apoio suficiente para tornar sua prisão um fator de desestabilização no País; outro teste à fidelidade dos aliados em ano eleitoral.

5. Tarcísio e Zema têm o desafio de manter Bolsonaro a uma distância segura para 2026. Sobre essa questão, Diogo Schelp sustenta que operação da PF deixa aliados de Bolsonaro com dilema de se solidarizar com as dores do bolsonarismo e, ao mesmo tempo, não se deixar contaminar pelos efeitos tóxicos da suspeita, investigada pela Polícia Federal, de que o ex-presidente liderou um plano fracassado de golpe de Estado.

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