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Saúde A excitação pode ser considerada como um quinto sinal vital? Estudo diz que sim

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A excitação – ou a falta dela – pode ser um indicador importante do bem-estar geral. (Foto: Freepik)

Embora a temperatura, a frequência cardíaca, a pressão arterial e a frequência respiratória sejam consideradas os quatro principais sinais vitais, há quem argumente que a excitação seja um quinto elemento essencial e vital.

A excitação – ou a falta dela – pode ser um indicador importante do bem-estar geral. Um estudo publicado na revista PLOS One sugere que homens com baixa libido têm quase o dobro (1,82 vezes) da probabilidade de sofrer uma morte prematura.

“A libido é comumente definida como a necessidade biológica de atividade sexual (desejo sexual) que se manifesta como comportamento de busca por sexo; sua intensidade varia de pessoa para pessoa e ao longo do tempo”, disse Jessica Shepherd, ginecologista e obstetra, em entrevista ao The New York Post.

Shepherd observou que a satisfação sexual está associada a um melhor estado de saúde, menos sintomas físicos e maior bem-estar psicológico – em outras palavras, melhor qualidade de vida.

Segundo ela, é crucial controlar a libido, pois a saúde sexual tem influência direta na longevidade.

“Dados observacionais em adultos mais velhos mostram que uma saúde melhor está associada a mais anos de vida sexualmente ativa”, afirma.

A baixa libido ainda pode significar vários problemas de saúde como por exemplo: uma menor saúde mental, hormônios descontrolados, diabetes, doenças cardíacas, obesidade, apneia do sono e doenças crônicas.

Risco

Em outra frente, pesquisadores da Universidade Walden, na Pensilvânia, descobriram que mulheres entre 20 e 59 anos que fazem sexo menos de uma vez por semana tinham um risco 70% maior de morte em cinco anos. Amostras de sangue mostraram que essas mulheres tinham níveis elevados de uma proteína-chave ligada à inflamação, que pode causar danos a células, tecidos e órgãos saudáveis.

Por outro lado, em participantes que fizeram sexo com mais frequência foram observados níveis mais baixos dessa proteína e nenhum risco aumentado de morte. O trabalho foi publicado na revista científica Journal of Psychosexual Health.

A equipe concluiu que: pelo menos nas mulheres, “a expressão sexual, que é quantitativamente medida pela frequência sexual, é um componente essencial da saúde física e mental”.

“A atividade sexual é importante para a saúde cardiovascular geral, possivelmente devido à redução da variabilidade da frequência cardíaca e ao aumento do fluxo sanguíneo”, acrescentaram.

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores analisaram dados de pesquisas nacionais dos Centros de Controle de Doenças dos EUA (CDC), incluindo informações sobre depressão, obesidade, etnia e relatos de atividade sexual de 14.542 homens e mulheres.

O fenômeno inverso foi observado em homens: aqueles que fizeram mais sexo estavam quase em maior risco de morte precoce.

Cerca de 95% dos participantes fizeram sexo mais de 12 vezes por ano, com 38% fazendo isso uma vez por semana ou mais. A equipe então comparou essas informações médicas com outro banco de dados do CDC sobre mortes até o final do ano de 2015.

Os resultados mostraram que independentemente de raça, gênero, idade e a maioria dos outros fatores de saúde, o sexo relativamente regular parece ser benéfico para a maioria dos adultos. No entanto, para mulheres, parece ser mais ainda. As informações são do jornal Extra.

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