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Brasil A família do ex-ministro Geddel Vieira Lima quer saber quem denunciou à Polícia Federal a existência do apartamento onde eram guardados 51 milhões de reais em dinheiro-vivo

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Caso do "bunker" veio à tona em setembro de 2017. (Foto: PF/Divulgação)

A defesa de Marluce e de Lúcio Quadros Vieira Lima, respectivamente mãe e irmão do ex-ministro Geddel Vieira Lima, pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) a quebra do sigilo telefônico do NIP (Núcleo de Inteligência Policial) da Superintendência da PF (Polícia Federal) da Bahia.

O objetivo é identificar os números de onde partiram os telefonemas que apontaram, em setembro do ano passado, a existência do apartamento em um condomínio de Salvador onde eram guardados R$ 51 milhões em dinheiro-vivo. A solicitação da quebra foi feita ao ministro Edson Fachin.

Em maio, a Segunda Turma da Corte tornou Geddel e seu irmão réus no caso do “bunker”. Também pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa se tornaram réus a mãe dos políticos, Marluce Vieira Lima, o ex-assessor parlamentar, Job Ribeiro Brandão, e o empresário Luiz Fernando Machado da Costa Filho.

“Requer a quebra do sigilo telefônico do NIP da Superintendência da Polícia Federal da Bahia a fim de verificar quais números ligaram para o referido terminal no dia 14 de julho de 2017, possibilitando a identificação do número (e respectivos dados cadastrais) responsável pela ligação anônima referida na informação nº 15/2017”, escreveu o advogado da família Gamil Föpel.

O criminalista solicitou, ainda, a concessão “de imediato acesso” ao material utilizado na perícia papiloscópica, “notadamente os ‘fragmentos de impressões papilares que apresentaram condições técnicas para confronto papiloscópico’, inclusive as mídias digitais em que foram gravadas as imagens”.

Por fim, a defesa lista as testemunhas que considera imprescindíveis para a “elucidação dos fatos indevidamente imputados” à família. “Os pretensos fatos imputados na denúncia evidentemente não constituem crime”, concluiu o advogado.

PGR

Um dia antes de a Segunda Turma colocar a família Vieira Lima no banco dos réus, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, em parecer enviado aos ministros, escreveu que os três querem fazer parecer que a busca que levou a Polícia Federal a encontrar as malas com dinheiro no apartamento fundou-se somente em denúncia anônima.

Raquel rebateu fala da defesa alegando que “a precária informação anônima” que informou ao Núcleo de Inteligência da PF de que um apartamento estaria sendo utilizado por Geddel para guardar caixas com documentos e que teria havido uma movimentação estranha no local, supostamente para esconder provas, “foi devidamente autuada, registrada e passou a constituir um documento público”.

“A leitura dessas peças e, sobretudo, das provas que as instruem comprova que foram vários os elementos [depoimentos, colaboração premiada, levantamentos in loco] embasadores do mandado judicial naquele apartamento de Salvador.”

“A resposta escrita [da defesa] mantém a estratégia de adiar o debate de mérito para criar um ambiente de nulidade que não existe”, escreveu Raquel à época.

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