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Geral A farmacêutica Pfizer e o laboratório BioNTech anunciam a intenção de expandir os testes da vacina contra o coronavírus

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Se uma das candidatas funcionar, será a primeira vacina desenvolvida totalmente do zero no Brasil. (Foto: Reprodução)

A farmacêutica americana Pfizer e o laboratório de biotecnologia alemão BioNTech propuseram à Food and Drug Administration (FDA, na sigla em inglês), equivalente à Anvisa dos Estados Unidos, o aumento no número de voluntários na Fase 3 dos testes de sua vacina candidata contra a Covid-19 a até cerca de 44.000 participantes. O comunicado foi feito pelas próprias empresas neste sábado (12).

A meta inicial para o teste era de até 30.000 participantes, que as empresas disseram esperar atingir na próxima semana. A expansão proposta permitiria às companhias inscrever pessoas a partir dos 16 anos e pessoas com HIV, hepatite C e hepatite B crônicos e estáveis.

“Como afirmado anteriormente, com base nas taxas de infecção atuais, as empresas continuam a esperar que uma leitura conclusiva sobre a eficácia seja provável no final de outubro”, acrescentaram as empresas em um comunicado conjunto.

Um estudo publicado no mês passado na revista científica Nature indicou que a vacina desenvolvida pela Pfizer em parceria com a BioNTech, desenvolveu uma resposta imune robusta e não apresentou efeitos colaterais graves. Os resultados, considerados preliminares, correspondem às duas primeiras fases da pesquisa.

Agora, para demonstrar a eficácia da vacina, as companhias conduzem a terceira e última etapa dos ensaios clínicos, que envolverão um número maior de voluntários. A vacina é testada no Brasil, nos estados de São Paulo e Bahia.

Nos dois primeiros estágios dos testes, constatou-se que a resposta imunológica aumentou em doses maiores e também com uma segunda dose aplicada. As reações foram consideradas leves e variaram entre dor no local da injeção, fadiga, dor de cabeça, problemas de sono e febre.

As vacinas da Pfizer e Biontech apostam na inoculação de ácido ribonucleico (RNA). No lugar de usar uma proteína do coronavírus, este tipo de imunizante é formado pelo RNA (material genético do vírus) a partir do qual são produzidos os antígenos.

Retomada de ensaios

A AstraZeneca e a Universidade de Oxford retomaram os ensaios clínicos no Reino Unido para a sua candidata a vacina contra o coronavírus, um dos estudos mais avançados em desenvolvimento, após receber autorização da autoridade sanitária britânica, afirmou a empresa neste sábado.

Os testes em estágio final do experimento foram suspensos no começo da semana em todo o mundo, após de surgir uma doença em um dos participantes do estudo no Reino Unido. O Brasil é um dos países do mundo que participa do experimento.

No dia 6 de setembro, o processo de revisão padrão desencadeou uma pausa voluntária na vacinação em todos os testes globais para permitir a revisão dos dados de segurança por comitês independentes e reguladores internacionais”, disse a AstraZeneca.

Ela acrescentou que os revisores de segurança recomendaram à autoridade sanitária britânica (MHRA, na sigla em inglês) que era seguro retomar os testes no Reino Unido. A farmacêutica britânica disse que não poderia divulgar mais informações médicas. As informações são da agência de notícias Reuters.

 

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