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Notícias A Fecomércio aponta um aumento no índice de famílias gaúchas endividadas

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(Foto: Agência Brasil)

Divulgada nessa sexta-feira, a mais recente pesquisa da Fecomércio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) sobre a inadimplência do consumidor aponta um avanço no percentual de famílias gaúchas que estão endividadas. Esse índice chegou a 69,4%, o maior registrado desde fevereiro do ano passado (70,1%)

Os dados indicam um quadro geral de inadimplência ainda controlada, mas com tendência de piora em alguns indicadores. A análise por grupo de renda mostra que o resultado foi puxado pelas famílias com menos de dez salários-mínimos (80,7% da amostra), com avanço na quantidade de endividados e com dívidas em atraso. Já o percentual de famílias sem condições de quitar suas dívidas nos próximos 30 dias teve um leve aumento.

A lenta recuperação do mercado de trabalho através das ocupações informais é um dos pontos que contribuem para o resultado, de acordo com o presidente de Fecomércio no Rio Grande do Sul, Luiz Carlos Bohn: “A instabilidade da renda, que é uma das características da informalidade, reflete na imprevisibilidade da receita das famílias, que podem encontrar maior dificuldade para manter as contas em dia”.

A parcela da renda comprometida das famílias, na média de 12 meses, apresentou um pequeno avanço em relação a maio, atingindo 30,0%. No mesmo período, o tempo de comprometimento com dívidas foi de 5,3 meses, uma redução considerável comparação ao ano passado, ocasião em que o indicador era de 7,4 meses.

O cartão de crédito ainda é o principal responsável pelo endividamento, conforme apontado por 78,1% dos entrevistados pela pesquisa. Na sequência, aparecem os seguintes itens: carnês (22,9%), crédito pessoal (11,1%) e financiamento de veículo (10,5%).

Contas em atraso

O percentual de famílias com contas em atraso teve o quarto aumento consecutivo na margem e se aproximou do nível registrado em junho de 2018, no entanto, o percentual manteve-se abaixo do patamar (22,1%) verificado no mesmo período do ano passado (23,0%). Paralelamente, houve aumento no grupo de famílias com dívidas em atraso com rendimento de até dez salários-mínimos (19,2% para 23,2%).

Já entre aquelas com rendimento maior, a variação foi pequena, de 17,8% para 17,3%. Na média em 12 meses, o indicador ficou praticamente estável (18,5%), bem como o tempo médio de atraso das contas, que registrou 62,3 dias.

Outro subindicador que registrou aumento foi o de percentual de famílias que não terão condições de regularizar nenhuma parte de suas dívidas nos próximos 30 dias (8,0%), valor acima do verificado no mês passado (7,6%) e em junho de 2018 (5,6%). Na média em 12 meses, o indicador passou de 5,6% para 5,8%.

Pela estratificação por grupo de renda, o indicador registrou 8,3% em junho para o grupo com rendimento até dez salários-mínimos, enquanto o grupo com rendimento acima de dez salários manteve-se praticamente estável, registrando 6,5% – contra 6,4% em maio.

O patamar elevado do indicador em relação ao ano passado se deve, em parte, ao baixo valor registrado em junho do ano passado, que foi seguido por oscilações em baixos níveis nos meses seguintes. Desta forma, apesar da terceira variação positiva na margem, o percentual de famílias que não terá condições de regularizar suas dívidas dentro de um período de um mês se mantém distante do maior valor da série (15,9% em outubro de 2016).

(Marcello Campos)

tags: economia

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https://www.osul.com.br/a-fecomercio-aponta-um-aumento-no-indice-de-familias-gauchas-endividadas/ A Fecomércio aponta um aumento no índice de famílias gaúchas endividadas 2019-07-12
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