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Brasil A força-tarefa da Operação Lava-Jato em Curitiba pediu, em uma ação de improbidade administrativa, o bloqueio de bens contra parlamentares e ex-parlamentares do PSB, MDB, PP e PSDB

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Há pelo menos dois anos, a Polícia Federal investiga os bancos com uma dúvida bem razoável. (Foto: Divulgação)

A força-tarefa da Operação Lava-Jato em Curitiba pediu, em uma ação de improbidade administrativa, o bloqueio de bens dos senadores Valdir Raupp (MDB-RO) e Fernando Bezerra (MDB-PE), do deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE) e dos diretórios nacionais do PSB e MDB.

Também foram alvos do pedido os espólios do ex-senador Sérgio Guerra, que foi presidente do PSDB, e do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, que concorreu à Presidência pelo PSB. Ambos morreram em 2014.

A Lava-Jato pede o bloqueio provisório de pelo menos R$ 100 milhões de cada um, a fim de ressarcir a Petrobras pelos desvios. No caso do MDB, o valor é de até R$ 1,89 bilhão. O valor total cobrado pela ação, entre ressarcimento, multas e danos morais, chega a R$ 3 bilhões.

A Justiça ainda não decidiu a respeito, mas já determinou o bloqueio de um precatório do estado de Alagoas à construtora Queiroz Galvão, acusada de participação no esquema.

O grupo é acusado de ter participado e se beneficiado de desvios na Petrobras, por meio da cobrança de propina em contratos da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, ou do pagamento de vantagens indevidas na CPI da Petrobras, em 2009.

Os fatos ainda são alvo de apuração em inquéritos e ações criminais no STF (Supremo Tribunal Federal) e na Justiça Federal. No caso de Bezerra, a acusação de corrupção e lavagem de dinheiro foi rejeitada pelo Supremo na semana passada. Em ações de improbidade administrativa, porém, não há foro privilegiado – por isso, o processo corre na Justiça Federal do Paraná.

Segundo os procuradores, os senadores Raupp e Bezerra atuavam em nome do MDB e do PSB, respectivamente (Bezerra era pessebista até o ano passado), e tiveram “atuação destacada” no esquema ao favorecer um cartel de empreiteiras na Petrobras, em troca do pagamento de propinas aos partidos.

O MDB teria recebido pelo menos R$ 108 milhões em propina, e o PSB (incluindo o ex-governador Eduardo Campos), R$ 40 milhões. A ação ainda detalha pagamentos feitos ao empresário João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho, dono do jatinho em que Campos estava quando morreu num acidente aeronáutico, em agosto de 2014.

Segundo o MPF (Ministério Público Federal), Lyra atuava como operador do pessebista, que na época disputava a Presidência. “Trata-se de propinas canalizadas para a campanha de um presidenciável que, não tivesse falecido, poderia ter sido presidente do Brasil ou ocupado outra alta função pública na esfera federal”, afirmou o procurador Deltan Dallagnol, para quem o fato exige uma “profunda reflexão sobre a necessidade de reformas no sistema político brasileiro”.

Já Guerra, que foi presidente nacional do PSDB entre 2007 e 2013, é apontado como beneficiário de propinas no âmbito da CPI da Petrobras, em 2009, em troca de que a comissão não revelasse o esquema ilícito em andamento na Petrobras.

O atual deputado Eduardo da Fonte, que também é alvo da ação, é acusado de envolvimento nesse mesmo esquema – que é tema de inquérito no Supremo Tribunal Federal.

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