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Mundo A fortuna dos mais ricos cresceu 31% na pandemia. Veja quem mais ganhou e quem mais perdeu

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A proposta estará em um pacote de medidas econômicas que será remetido ao Legislativo em agosto, junto com o Orçamento de 2024.(Foto: Reprodução)

Em 2020, milhões de pessoas se juntaram às filas de desempregados ou perderam renda em meio à pandemia, mas no topo da pirâmide social a crise gerou riqueza. De acordo com o Índice de Bilionários da Bloomberg, as 500 pessoas mais ricas do planeta somaram a suas fortunas US$ 1,8 trilhão, um salto de 31%, o maior desde que o ranking foi criado, há oito anos.

Assim, os 500 maiores bilionários, juntos, terminaram o ano com US$ 7,6 trilhões, valor superior ao Produto Interno Bruto (PIB) do Japão, terceiro país mais rico do mundo, atrás de Estados Unidos e China, segundo dados do Banco Mundial.

O diretor executivo da Tesla e da SpaceX, Elon Musk, foi quem mais viu sua fortuna crescer em 2020. Faturou US$ 139,7 bilhões no ano, atropelando Bill Gates, Bernard Arnault e Mark Zuckerberg para se tornar o segundo homem mais rico do mundo, com riqueza estimada em US$ 167,2 bilhões. Gates, agora, é o terceiro mais rico do mundo, seguido pelos outros dois. O feito de Musk se deve principalmente à fabricante de veículos, que destravou bônus de ações por desempenho ao executivo e fez os papéis da Tesla se valorizarem mais de 700%. Possivelmente, destaca a Bloomberg, este é o maior enriquecimento de uma pessoa em apenas um ano.

O fundador e presidente da Amazon, Jeff Bezos, enriqueceu US$ 76,9 bilhões em 2020, o segundo maior crescimento entre os bilionários, o que lhe garantiu o status de pessoa mais rica do planeta, posto que já ocupava no fim de 2019. Hoje, sua fortuna é de US$ 191,8 bilhões. O avanço se deve à explosão do comércio eletrônico na pandemia.

O terceiro bilionário que mais faturou em 2020 era desconhecido no Ocidente até abrir o capital de suas duas empresas: a farmacêutica Beijing Wantai Biological e a fabricante de bebidas Nongfu Spring. Com a valorização das ações, Zhong Shanshan, conhecido como “lobo solitário”, ganhou US$ 70,9 bilhões no ano e se tornou a pessoa mais rica da Ásia, à frente do indiano Mukesh Ambani e seu compatriota Jack Ma, dono do Alibaba e que vem sofrendo com o cerco do governo chinês.

“O aumento da riqueza dos bilionários é doloroso para milhões de pessoas que perderam entes queridos e passaram por dificuldades financeiras, de saúde e subsistência”, afirmou Chuck Collins, do Institute for Policy Studies, em entrevista à Bloomberg.

Alguns bilionários demonstraram sensibilidade e fizeram doações. MacKenzie Scott, ex-mulher de Bezos, doou US$ 6 bilhões em poucos meses. Por ter a fortuna de US$ 59 bilhões basicamente em ações da Amazon, ela também ficou mais rica. Engordou suas contas em US$ 22 bilhões e passou a 19ª posição no ranking de bilionários, dominado por homens. Alguns bilionários amargaram prejuízo. O mago dos investimentos Warren Buffett perdeu US$ 2,3 bilhões. Mesmo assim, continua na sexta posição do ranking. O ano também foi mais amargo para o chinês Hui Ka Yan, dono da imobiliária Evergrande Group, que viu evaporar US$ 7,3 bilhões em 2020, a maior perda entre os bilionários no ano.

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