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Brasil “A gente lamenta profundamente. Mas a vida continua”, diz Bolsonaro sobre 200 mil mortes

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O ministro Pazuello participou da live com Bolsonaro.

Foto: Reprodução
O ministro Pazuello participou da live com Bolsonaro. (Foto: Reprodução)

O presidente Jair Bolsonaro, durante live nesta quinta-feira (7), disse que ele não está fazendo “campanha contra ou a favor da vacina, mas de conscientização”. Bolsonaro ainda disse lamentar as 200 mil mortes alcançadas no País pela doença, mas que a vida tem que seguir. “A gente lamenta profundamente. Mas a vida continua”, disse o presidente.

Bolsonaro também levantou dúvidas quanto aos números. “Eu li no Diário Oficial da União do Estado, de responsabilidade do governador do estado [João Doria], dizendo claramente, que o médico ao constatar ou não se é de Covid, é pra botar Covid. Então o número sobe”, afirmou.

O tema da vacina contra a Covid-19 e o plano de vacinação do Ministério da Saúde foram os principais assuntos tratados durante a transmissão semanal, que teve a participação do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

“Alguns acham que vai fazer uma campanha massiva de vacinação, a campanha é de esclarecimento e você na ponta da linha decide se vai tomar a vacina ou não”, disse o presidente.

O ministro da Saúde disse que o Brasil está montando o maior plano de vacinação do mundo, que deve começar, no máximo, em 45 dias.

Pazuello disse que o plano de vacinação contra a Covid-19 está previsto para que, em 12 meses, todo o público-alvo seja vacinado. “Está previsto para nós vacinarmos 50% da população-alvo até junho e os outros 50% até dezembro, com uma margem de mais quatro meses, que seria uma margem para buscar ainda algum grupo que não tenha sido ainda vacinado”, disse. “O objetivo maior nosso é o controle da pandemia. Na hora em que você controla a pandemia, as taxas de contaminação caem e a vida começa a voltar ao normal”.

Contratação

O Ministério da Saúde anunciou assinatura de contrato com o Instituto Butantan para adquirir até 100 milhões de doses da vacina Coronavac contra a Covid-19 para o ano de 2021, produzidas pelo órgão em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

O contrato envolve a compra inicial de 46 milhões de unidades, prevendo a possibilidade de renovação com a aquisição de outras 54 milhões de doses posteriormente. Esse modelo foi adotado pela pasta pela falta de orçamento para comercializar a integralidade das 100 milhões de doses. Hoje o Instituto Butantan anunciou que a eficácia da vacina é de 78%.

A perspectiva da pasta é que sejam disponibilizadas em 2021 até 354 milhões de doses. Este total deve ser formado por dois milhões de doses importadas da Astrazeneca da Índia, 10,4 milhões produzidas pela Fiocruz até mês de julho, 110 milhões fabricadas no Brasil pela Fiocruz a partir de agosto, 42,5 milhões do mecanismo Covax Facility (provavelmente da Astrazeneca) e as 100 milhões da Coronavac oriundas do contrato com o Instituto Butantan.

A Coronavac custará cerca de US$ 10 por dose, demandando duas doses para cada pessoa a ser vacinada. Já a da Astrazeneca tem preço de US$ 3,75 por dose. Desta última, o ministro Eduardo Pazuello afirmou que seria aplicada apenas uma dose.

O ministro Eduardo Pazuello atualizou os três cenários de início da vacinação anunciados anteriormente. No melhor caso, o processo começaria em 20 de janeiro se os laboratórios conseguirem autorização em caráter emergencial juntamente à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Nesta hipótese, estariam disponíveis oito milhões de doses. A imunização ocorreria com as vacinas que estivessem disponíveis, sejam elas as do Instituto Butantan ou as importadas da Astrazeneca da Índia.

O segundo cenário seria entre 20 de janeiro e 10 de fevereiro. Já o terceiro seria entre 10 de fevereiro e início de março. Pazuello comentou que a estimativa é que os dois produtores nacionais, Butantan e Fundação Oswaldo Cruz, cheguem ainda neste ano à capacidade de fabricação de 30 milhões de doses por mês.

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