Sexta-feira, 24 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 12 de dezembro de 2015
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, reafirmou, na manhã dessa sexta-feira, a necessidade de adotar medidas para garantir a meta de superávit primário de 0,7% do PIB (Produto Interno Bruto). O percentual é equivalente a 34,4 bilhões de reais do PIB de 2016.
Levy também admitiu que o governo está “gastando muito mais do que tem”. “Disso [alcance da meta] depende a gente voltar a ter condições de crédito melhores. A gente tem que ter bastante cuidado com relação ao ano que vem para não ter um outro ano de déficit primário. A gente realmente está gastando muito mais do que a gente tem, e é complicado”, avaliou Levy.
O ministro falou sobre o cenário econômico do País durante o 10º Consefaz (Comitê Nacional de Secretarias da Fazenda), em Maceió (AL), e citou Alagoas como exemplo de ajuste fiscal, que hoje trabalha com o superávit de 20,1%.
Garantir o superávit primário significa organizar as receitas para que elas não sejam menores que as despesas, gerando déficit.
Se o saldo for negativo, cai a confiança na economia do País, provocando rebaixamento do Brasil e perda de grau de investimento, como já aconteceu neste ano e poderá acontecer mais uma vez por uma segunda agência de classificação de risco. (AG)