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Brasil A greve da Eletrobras atinge 85% dos empregados, apontou o sindicato

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Melhora foi atribuída a fatores como as privatização da CEEE e aumento na receita do ICMS. (Foto: EBC)

A greve de advertência de 72 horas dos empregados da Eletrobras começou nesta segunda-feira (11), com a não rendição de turnos na parte operacional da companhia, informou o diretor da AEEl (Associação dos Empregados da Eletrobras), Emanuel Mendes. Segundo ele, 85% da força de trabalho está parada, porcentual que supera os 75% determinados pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho).

Os empregados querem a suspensão da privatização da estatal e a saída do presidente da companhia, Wilson Ferreira Pinto Jr. A categoria espera também fechar o dissídio coletivo de maio, ainda sem solução após cinco reuniões com a empresa, que oferece 75% do ajuste do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), apesar dos ajustes serem feitos historicamente pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor).

O TST concedeu liminar parcial ao governo contra a greve da Eletrobras, permitindo a paralisação, que não foi considerada abusiva, mas determinou que 75% do quadro permanecesse trabalhando para evitar problemas de abastecimento de energia elétrica no País.

“A greve vai continuar, mas faremos assembleias ao longo do dia para decidir se continuamos. Quem entrou para o turno de ontem (domingo) não saiu hoje, e estamos na porta da empresa no Centro (do Rio) para o grande ato ao meio dia”, disse Mendes. Cada dia parado significa multa de R$ 100 mil para os trabalhadores, segundo determinou o TST.

No final de maio, os empregados da Petrobras também convocaram greve de 72 horas, mas tiveram que recuar após o TST estipular multa de R$ 1 milhão por dia de greve. Procurada, a Eletrobras disse em nota que “não há nenhum posicionamento novo neste momento. Assim que tivermos novidades lhe encaminharemos”.

A privatização da Eletrobras foi dividida em três partes. A primeira seria a venda das seis distribuidoras deficitárias da companhia, cujo processo foi interrompido por uma liminar; a venda de 70 Sociedades de Propósito Específico nas áreas de transmissão e energia eólica previsto para junho, mas ainda sem data marcada; e a capitalização da Eletrobras em bolsa de valores com diluição da participação do governo, prevista para o final do ano.

A decisão pela privatização das distribuidoras foi tomada pela assembleia da Eletrobras em fevereiro. Na ocasião, o governo aprovou a privatização das distribuidoras da Eletrobras pelo valor simbólico de R$ 50 mil por empresa. Na assembleia, também ficou decidido que a Eletrobras vai assumir as dívidas das empresas no valor de R$ 11,2 bilhões de reais. Foi definido que a estatal assumirá os encargos de R$ 8,5 bilhões referentes a créditos e obrigações com a CDE (Conta de Desenvolvimento Energético) e a CCC (Conta de Consumo de Combustíveis ). De acordo com o governo federal, a privatização da Eletrobras vai elevar o nível de eficiência e trazer dinamismo à empresa.

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