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Brasil A greve dos Correios atinge pelo menos 23 Estados, inclusive o Rio Grande do Sul, além do Distrito Federal

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No Rio Grande do Sul, o reajuste salarial é um dos principais pontos reivindicados pela categoria. (Foto: Reprodução de internet)

Os funcionários dos Correios entraram em greve geral por tempo indeterminado. A greve foi decretada na noite de terça-feira (10) em assembleias realizadas em diferentes Estados do País. Até por volta das 13h desta quarta-feira (11), sindicatos do Rio Grande do Sul, outros 22 Estados e do Distrito Federal confirmavam ter aderido à greve.

Rio Grande do Sul

Funcionários dos Correios realizaram um protesto na manhã desta quarta-feira em frente ao prédio da empresa em Porto Alegre, na Rua Siqueira Campos, no Centro Histórico.

“Pelo menos 70% do setor de distribuição está em greve. Mas ainda estamos juntando os números”, disse o secretário de Comunicação do Sindicato dos Trabalhadores de Correios e Telégrafos do RS, João Augusto de Moraes Gomes.

O reajuste salarial é um dos principais pontos reivindicados pela categoria. No entanto, os trabalhadores querem também a reconsideração quanto a retirada de pais e mães do plano de saúde, melhores condições de trabalho e outros benefícios.

Federações

A Findect (Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios) e a Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares) afirmam que a greve é geral e que todos os 36 sindicatos de trabalhadores dos Correios aderiram ao movimento.

Em nota, a direção dos Correios afirma que a paralisação é parcial e já colocou em prática um “plano de continuidade de negócios para minimizar os impactos à população”. A categoria pede reposição da inflação do período e é contra a privatização da estatal, que foi incluída no mês passado no programa de privatizações do governo Bolsonaro.

Os trabalhadores querem também a reconsideração quanto a retirada de pais e mães do plano de saúde, melhores condições de trabalho e outros benefícios. “A decisão foi uma exigência para defender os direitos conquistados em anos de lutas, os salários, os empregos, a estatal pública e o sustento da família”, afirmou em nota a Findect.

“Mesmo com a mediação do TST, a empresa não recebe os representantes dos trabalhadores há mais de 40 dias e se nega a negociar, pois insiste em reduzir benefícios que rebaixariam ainda mais o salário da categoria, que já é o pior entre todas as estatais”, disse a Fentect.

O que diz a empresa

Segundo os Correios, a greve “não afeta os serviços de atendimento da estatal”. A empresa informou que pela manhã 82% do efetivo total estava trabalhando regularmente.

Em nota, a direção dos Correios informou ter participado de 10 encontros com os representantes dos trabalhadores para apresentar propostas dentro das condições possíveis, “considerando o prejuízo acumulado na ordem de R$ 3 bilhões”.

A estatal ainda não divulgou balanço sobre os impactos da greve, mas fala em “paralisação parcial”. “O principal compromisso da direção dos Correios é conferir à sociedade uma empresa sustentável”, acrescentou.

Ainda segundo a empresa, a paralisação dos funcionários “agrava ainda mais a combalida situação econômica da estatal”. “Os Correios contam com a compreensão e responsabilidade de todos os seus empregados, que precisam se engajar na missão de recuperar a sustentabilidade da empresa e os índices de eficiência dos serviços prestados à população brasileira”, completou.

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