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Saúde A “harmonização facial” virou moda nos consultórios. Saiba quais os cuidados e riscos do procedimento

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Especialistas alertam que os procedimentos excessivos podem surtir resultados indesejados. (Foto: Reprodução)

Quem se interessa por tratamentos estéticos provavelmente já ouviu falar em “harmonização facial”, procedimento estético cujo objetivo é tornar as linhas do rosto mais equilibradas. O conceito (que pode englobar mais de uma intervenção, conforme o desejo do paciente) vem despertando a curiosidade de homens e mulheres de várias idades, mas envolve riscos, como é normal nesse tipo de prática, o que exige atenção para que o resultado não seja o oposto do pretendido.

Os pacientes mais velhos, em geral, buscam a harmonização para ter um rosto rejuvenescido. Já pacientes mais jovens querem redefinir os contornos faciais: entre os desejos mais comuns estão conquistar lábios mais grossos, maçã do rosto desenhada, queixo maior, mais harmônico e mandíbula definida.

Dentre as opções para chegar a estes resultados há uma série de técnicas não invasivas , ou menos invasivas que cirurgias plásticas, com recuperação rápida após a ida ao consultório. A mais acessível e procurada atualmente, segundo especialistas, é o preenchimento com ácido hialurônico , substância usada para dar volume a determinados pontos do rosto.

Um dos problemas acontece quando o ácido é injetado em grandes doses. “Quando se abusa do ácido hialurônico, pode-se ter um rosto deformado, e, em muitos casos, irreconhecível”, alerta a dermatologista Camila Moulin. “Além do excesso de quantidade, algumas vezes o uso recai sobre áreas que não precisariam ser preenchidas, porque ficarão volumosas com o tempo. As pessoas estão procurando o método sem ter o menor conhecimento sobre como se dá o envelhecimento no rosto.”

O excesso do uso de preenchedores, que pode inclusive afetar a circulação sanguínea, também é motivo de alerta por parte da biomédica Gabriela Dawson, dona de uma clínica especializada. Ela chama a atenção para uma espécie de padronização das formas faciais, resultado da banalização dos procedimentos: “Alguns profissionais estão deixando os rostos parecidos. Mudam a fisionomia da pessoa, deixando-a diferente do que ela realmente é. Isso criou outro padrão de beleza que as pessoas vêm estranhando”.

Gabriela acrescenta que o rosto sobrecarregado de preenchedor pode ficar com lábios muito grandes. “Um ângulo na mandíbula da mulher muito marcado deixa o rosto masculinizado, o queixo muito grande, bochechas estilo ‘Fofão’ [famoso boneco infantil da TV na década de 1980], acaba desarmonizando o conjunto”, compara. “Para se fazer uma boa harmonização, é preciso personalizar o tratamento, estudando os traços de cada paciente”.

Opções

Além do preenchimento com ácido hialurônico, há outras opções para harmonizar as linhas faciais. Dentre elas estão tratamentos com botox (a toxina botulínica, de forma complementar ao ácido hialurônico), preenchimento da face com material proveniente de gordura retirada de outras partes do corpo em lipoaspirações, lifting facial (procedimento cirúrgico que retira o excesso de pele e levanta as estruturas internas da face) e fios de sustentação (que tracionam e levantam a pele, além de estimular a formação do colágeno).

Embora o termo “harmonização facial” tenha se tornado mais popular nos últimos anos, muito por conta da adesão de celebridades que mostram tratamentos e resultados nas redes sociais, a técnica, dizem especialistas, não é nova. Na visão do cirurgião plástico Renato Cazaes, outra causa para sua difusão foi o desenvolvimento de produtos de maior durabilidade e que proporcionam mudanças visíveis em poucas horas.

“Antes, após aplicados, os ácidos hialurônicos duravam no máximo seis meses. Agora, após um ano da aplicação, ainda há cerca de 40% do produto na pele”, explica. “As injeções de ácido hialurônico caíram no agrado porque praticamente não causam inchaço e são pouco dolorosas. Numa escala de dor que vai de zero a dez, a média relatada é quatro. E o paciente sai mais jovem do consultório em uma hora e meia”. O preço, porém, fica mais salgado: uma aplicação completa de ácido hialurônico na face custa em torno de R$ 20 mil.

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https://www.osul.com.br/a-harmonizacao-facial-virou-moda-nos-consultorios-saiba-quais-os-cuidados-e-riscos-do-procedimento/ A “harmonização facial” virou moda nos consultórios. Saiba quais os cuidados e riscos do procedimento 2019-11-18
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