Terça-feira, 30 de setembro de 2025
Por Redação O Sul | 17 de outubro de 2018
A inflação medida pelo IGP (Índice Geral de Preços – 10) ficou em 1,43% em outubro, após se situar em 1,20% um mês antes, informou a FGV (Fundação Getulio Vargas). Com esse resultado, o índice acumula elevação de 9,44% no ano e de 10,69% em 12 meses. Em outubro de 2017, o índice havia registrado aumento de 0,49% e tinha queda de 1,29% em 12 meses.
Para o cálculo do IGP-10 foram comparados os preços coletados no período de 11 de setembro a 10 de outubro com aqueles coletados de 11 de agosto a 10 de setembro. O índice apura os preços mensais de matérias-primas agrícolas e industriais, produtos intermediários e bens e serviços finais e preços de construção.
Com peso de 60%, o IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) deixou um avanço de 1,76% em setembro para 1,92% um mês depois. Na análise por estágios de processamento, os Bens Finais subiram em média 1,52% em outubro, seguindo acréscimo de 0,34% em setembro.Bens Intermediários passaram de incremento de 1,63% em setembro para 2,53% no mês seguinte e as Matérias-Primas Brutas foram de 3,64% para 1,65% de alta.
Por origem, os produtos agrícolas subiram 1,39%, após elevação de 2,23% em setembro, e os bens industrializados tiveram acréscimo de 2,10%, depois de elevação de 1,61%.
Com peso de 30% no indicador geral, o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) aumentou 0,52% em outubro, vindo de uma alta de 0,08% um mês antes. Das classes de despesa componentes do índice, o destaque ficou para o grupo Transportes (-0,28% para 1,43%), que sentiu o impacto do item gasolina (-0,52% para +4,68%).
Com os 10% restantes do IGP-10, o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) teve elevação de 0,31% em outubro, contra 0,16% em setembro. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços avançou 0,52%, ante 0,36% no mês anterior. O índice que representa o custo da Mão de Obra subiu 0,12% em outubro, após ter ficado estável.
Atividade econômica
O nível de atividade da economia brasileira registrou expansão pelo terceiro mês seguido em agosto, de acordo com informações divulgadas pelo BC (Banco Central) nesta quarta-feira (17).
O chamado IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do BC), considerado um tipo de “prévia” do PIB (Produto Interno Bruto), teve crescimento de 0,47% em agosto, comparado com o mês anterior. O resultado foi calculado após ajuste sazonal (uma espécie de “compensação” para comparar períodos diferentes).
Quando comparado a agosto de 2017, o IBC-Br cresceu 2,5% (neste caso, sem ajuste sazonal). O nível de atividade já havia registrado expansão em junho (+3,45%) e julho deste ano (+0,65%) – após o tombo de 3,33% em maio, causado pela greve dos caminhoneiros.
Os números do BC mostram ainda que, nos oito primeiros meses deste ano, o indicador do nível de atividade registrou uma expansão de 1,28%, sem o ajuste sazonal. No acumulado em 12 meses até agosto, a prévia do PIB (indicador dessazonalizado) registrou crescimento de 1,50%.