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Brasil A inflação para as famílias de baixa renda recuou em agosto

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Os dados foram divulgados pela Fundação Getulio Vargas. (Foto: Reprodução)

O IPC-C1 (Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1), que mede a inflação para as famílias com renda de até 2,5 salários mínimos, ficou em 0,04% em agosto. A taxa foi inferior à registrada em julho (0,25%). Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (06) pela FGV (Fundação Getulio Vargas).

Com o resultado, o IPC-C1 acumula taxas de 3,34% no ano e de 3,7% nos últimos 12 meses. O IPC-C1 ficou abaixo das taxas registradas pelo IPC-BR (Índice de Preços ao Consumidor – Brasil) em agosto (0,07%) e no acumulado em 12 meses (4,15%).

A queda do IPC-C1 de julho para agosto foi puxada pelas despesas com habitação (cuja taxa caiu de 1,4% para 0,39%) e comunicação (de 0,29% para -0,10%). Por outro lado, outros seis grupos de despesa tiveram alta: alimentação (de -0,45% para -0,40%), transportes (de -0,05% para 0,07%), vestuário (de -0,64% para -0,45%), despesas diversas (de 0,16% para 0,74%), saúde e cuidados pessoais (de 0,2% para 0,27%) e educação, leitura e recreação (de 0,28% para 0,41%).

IGP-DI 

O IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) foi de 0,68% em agosto, percentual superior ao apurado no mês anterior, quando havia sido de 0,44%. Com esse resultado, o índice acumula alta de 6,63% no ano e de 9,06% em 12 meses, segundo a FGV. Em agosto de 2017, o índice havia subido 0,24% e acumulava queda de 1,61% em 12 meses.

O IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) acelerou de 0,52% em julho para 0,99% em agosto. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais variou -0,30% em agosto após registrar queda de 0,31% em julho.

O principal responsável por essa queda menos intensa foi o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -11,50% para -2,72%. O índice de Bens Finais, que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis para o consumo, caiu 0,09% em agosto, ante alta de 0,51% em julho.

O índice do grupo Bens Intermediários variou 0,80% em agosto, contra 1,33% no mês anterior. O principal responsável por essa desaceleração foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 1,02% para 0,59%. O índice de Bens Intermediários, calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, subiu 0,91% em agosto, ante 1,45% no mês anterior.

No estágio das Matérias-Primas brutas, a variação foi de 2,80% em agosto. Em julho, a taxa havia sido de 0,53%. Contribuíram para o avanço da taxa do grupo os seguintes itens: minério de ferro (-1,39% para 6,30%), milho em grão (-8,01% para 7,82%) e mandioca (-5,72% para 3,56%). Em sentido oposto, vale citar leite in natura (12,51% para 6,41%), cana-de-açúcar (1,52% para -0,36%) e aves (1,46% para -0,60%).

O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) variou 0,07% em agosto, ante 0,17% no mês anterior. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição para o recuo da taxa do IPC partiu do grupo Habitação (1,08% para 0,25%). Nessa classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 5,34% para -0,75%.

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