Quinta-feira, 08 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 16 de julho de 2018
A inflação para o consumidor recuou na segunda semana de julho no País. O IPC-S (Índice de Preço ao Consumidor – Semanal), conhecido como a inflação do consumidor, apresentou variação de 0,67%, 0,34 ponto percentual abaixo da taxa registrada na última divulgação. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (16) pela FGV (Fundação Getulio Vargas).
Nesta apuração, sete das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Alimentação (1,17% para 0,36%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de -10,27% para -18,45%.
Também registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Transportes (0,98% para 0,36%), Habitação (1,75% para 1,59%), Vestuário (-0,26% para -0,54%), Despesas Diversas (0,18% para 0,07%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,35% para 0,31%) e Comunicação (0,42% para 0,39%).
Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens: gasolina (2,41% para 0,08%), tarifa de eletricidade residencial (7,74% para 7,14%), roupas (-0,33% para -0,70%), serviço religioso e funerário (0,91% para 0,21%), salão de beleza (0,38% para 0,26%) e mensalidade para TV por assinatura (0,54% para 0,30%), respectivamente.
Em contrapartida, apenas o grupo Educação, Leitura e Recreação (0,76% para 1,05%) apresentou acréscimo em sua taxa de variação. Nesta classes de despesa, a maior contribuição partiu do item salas de espetáculo, que passou de 0,70% para 1,72%.
IGP-10
O IGP-10 (Índice Geral de Preços – 10) subiu 0,93% em julho, percentual inferior à alta de 1,86% registrada em junho. Com este resultado, o índice acumula alta de 6,07% no ano e de 8,06% em 12 meses. Em julho de 2017, o índice havia caído 0,84% e acumulava queda de 1,79% em 12 meses, conforme a FGV.
Índice de Preços ao Produtor Amplo
O IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) variou de 2,50% em junho para 0,99% em julho. Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais subiram em média 1,13% em julho, ante 1,80% em junho.
A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de 9,37% para -1,64%. O índice relativo a Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, registrou alta de 1,93% em julho. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,96%.
Grupo Bens Intermediários
A taxa do grupo Bens Intermediários passou de 2,84% em junho para 1,99% em julho. A principal contribuição para este movimento partiu do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de 7,10% para -0,29%. O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, registrou alta de 2,40%. No mês anterior, este índice havia subido 2,11%.
O índice do grupo Matérias-Primas Brutas variou -0,42% em julho, contra 2,94% em junho. Contribuíram para a desaceleração do grupo os seguintes itens: milho (em grão) (6,61% para -6,35%), minério de ferro (4,68% para -1,16%) e soja (em grão) (1,23% para -3,57%). Em sentido ascendente, os movimentos mais relevantes ocorreram nos itens aves (14,47% para 18,24%), bovinos (-1,52% para 0,43%) e suínos (1,61% para 8,81%).