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Geral A influência de Bolsonaro e Lula na eleição deste ano é limitada, aponta a pesquisa Datafolha

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Nas grandes capitais do País, nomes de peso da política nacional, como o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, têm influência limitada sobre o voto nas eleições municipais. É o que mostra pesquisa Datafolha realizada nos dias 5 e 6 de outubro, encomendada pelo jornal Folha de S. Paulo e pela TV Globo.

No Rio de Janeiro, onde o instituto ouviu 900 pessoas, 59% dos entrevistados disseram que não votariam de jeito nenhum em um candidato indicado por Bolsonaro. Para Lula, o índice é de 58%. Todos os números têm margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Os números refletem o panorama das intenções de voto. O prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) – que, embora não tenha ainda conquistado o apoio formal de Bolsonaro, tenta se vincular à imagem do presidente – aparece em segundo lugar na corrida, com 14% das intenções, de acordo com o Datafolha. Já a candidata do PT, a ex-governadora Benedita da Silva, figura em quarto lugar, com 8%. O ex-prefeito Eduardo Paes lidera a disputa com 30%.

A pesquisa também mediu a influência do governador interino do estado, Cláudio Castro (PSC). Em resultado que contraria a tendência nacional, uma maioria expressiva (69%) respondeu que não votaria de jeito nenhum em um candidato indicado por ele. Apenas 3% disseram que com certeza votariam em um candidato apadrinhado pelo governador, e 19% responderam que talvez votassem.

Nesse aspecto, a influência de Lula e Bolsonaro é maior. De acordo com o Datafolha, 18% dos entrevistados disseram que com certeza votariam em um candidato indicado pelo ex-presidente, e 21% disseram que talvez votassem. Quanto a Bolsonaro, 14% deram certeza de que votariam num candidato apadrinhado por ele, e 24% responderam que talvez votassem.

Em São Paulo, onde 1.092 pessoas foram ouvidas, a rejeição à influência do presidente é maior: 63% disseram que não votariam em um candidato por Bolsonaro de jeito nenhum. Em seguida, vem o governador João Doria (PSDB), com 60%; e, por último, o ex-presidente Lula, com 54%.

Por outro lado, na capital paulista, 21% disseram que votariam com certeza num candidato apoiado por Lula. Para Bolsonaro e Doria, os índices são de 16% e 11%, respectivamente.

Segundo o Datafolha, o deputado Celso Russomanno (Republicanos), que de última hora se tornou a aposta de Bolsonaro para o pleito paulistano, lidera em intenções de voto, com 27%. Em seguida vem o prefeito Bruno Covas (PSDB), apoiado pelo governador João Doria, com 21%. Já o candidato do PT, Jilmar Tatto, tem menos de 1% das intenções de voto.

Em Belo Horizonte, o eleitorado demonstrou maior aceitação à influência do governador do estado, Romeu Zema (Novo). Segundo a pesquisa, dos 800 eleitores ouvidos na cidade, 11% garantiram voto num candidato apadrinhado por Zema, 33% disseram que talvez votassem e 48% responderam que não votariam de jeito nenhum.

Na capital mineira, a sugestão de Bolsonaro tem maior prevalência do que nas outras capitais. Lá, 16% disseram que votariam num candidato indicado pelo presidente, 26% afirmaram que talvez votassem e 53% responderam que não votariam de jeito nenhum. Lula registra um menor índice de confiabilidade em Belo horizonte: 18% garantiram que votariam num candidato apadrinhado pelo ex-presidente, 21% disseram que talvez votassem e 57% responderam que não votariam de jeito nenhum.

De acordo com o Datafolha, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) lidera em intenções de voto a disputa pela prefeitura de Belo Horizonte com 56%, com uma distância considerável dos outros candidatos. Embora seu partido participe da base do governo Bolsonaro, Kalil não procura vincular sua imagem à do presidente, pois investe numa campanha independente, calcada em sua própria trajetória como político.

Em contraste com as outras capitais, a influência de Lula ainda é um fator decisivo na disputa pela prefeitura de Recife. Dos 800 entrevistados, 35% disseram que certamente votariam num nome sugerido pelo ex-presidente, 21% responderam que talvez votassem e 41% disseram que não votariam de jeito nenhum.

Lá, a sugestão de Bolsonaro parece enfrentar grande resistência do eleitorado: 63% afirmaram que não votariam num candidato indicado por ele de jeito nenhum, enquanto 16% afirmaram que votariam e 19% disseram que talvez votassem.

No comparativo, os números do governador do estado Paulo Câmara (PSB) também não o favorecem. Segundo a pesquisa, 57% dos eleitores disseram que rejeitariam um candidato indicado por ele, enquanto 14% disseram que com certeza votariam e 25% responderam que talvez votassem.

Apesar disso, é o candidato de Paulo Câmara, João Campos (PSB), que lidera a corrida na capital pernambucana, com 26% das intenções de voto segundo o Datafolha. Dados os índices de confiabilidade do governador, sua influência não parece ter relação com o bom desempenho de Campos nas pesquisas. O candidato do PSB é filho de Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco, morto em 2014.

Já a candidata do PT, Marília Arraes, está empata em segundo lugar com Mendonça Filho (DEM). Ela tem 17% das intenções de voto e ele, 16%. As informações são do jornal O Globo.

 

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