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Brasil A investigação sobre o presidente Michel Temer “tem que ir fundo”, disse o pré-candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro

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“Tem que ir fundo. Quem deve tem que pagar. O Brasil tem que ficar livre da chaga da corrupção, não interessa quem seja o autor ou o acusado”, afirmou Bolsonaro. (Foto: Anine Moraes/Agência Câmara)

O deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ), pré-candidato à Presidência da República, disse na última quinta-feira (29) que a investigação sobre a edição do decreto dos Portos, que atinge diretamente o presidente Michel Temer, “tem que ir fundo, não interessa quem seja o autor ou acusado”.

“Tem que ir fundo. Quem deve tem que pagar. O Brasil tem que ficar livre da chaga da corrupção, não interessa quem seja o autor ou o acusado”, afirmou, quando questionado sobre a operação deflagrada na manhã de quinta-feira, que resultou na prisão preventiva de pessoas próximas a Temer.

Ao participar de um almoço de adesão em Curitiba (PR), Bolsonaro voltou a comentar os disparos contra os ônibus que faziam parte da caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Paraná.

Um dia depois de ter afirmado que o ato pode ter sido uma simulação de petistas para se autovitimizar, o deputado disse que “pode estar errado” mas que essa seria sua “convicção”. “Isso aí foi uma armação deles. Tentaram se vitimizar e botar a culpa do seu insucesso nos outros”, afirmou.

Questionado se essa não seria uma declaração precipitada, uma vez que a polícia sequer divulgou resultado da perícia nos veículos, afirmou: “Nada a ver. É minha convicção. Eu suspeito disso. Posso estar errado”.

Páginas

Pelo menos duas páginas no Facebook de apoiadores do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL-RJ) saíram do ar esta semana. Uma delas, a “Jair Bolsonaro presidente 2018”, tinha 845.610 seguidores. A outra, “Jair Bolsonaro presidente 2.0”, contava com 71.445.

O acesso às páginas estava normal na última segunda-feira (26). Nesta sexta (30), no entanto, a mensagem que aparece é “Esta Página não está disponível” e que “O link que você seguiu pode estar quebrado ou a página pode ter sido removida”.

Segundo o professor Pablo Ortellado, da USP, “as páginas eram usadas para disseminar o ecossistema de sites de notícias ultra-engajadas do Bolsonaro, como AconteceuAi, HojeNoticias e PlantaoNews”.

O Facebook não comentou o assunto. A assessoria de Bolsonaro também não se manifestou.
Bolsa

Após uma traumática recessão econômica de dois anos, o Brasil parece ter entrado em um ritmo de retomada mais robusto. Com juros e inflação em quedas históricas, indústria e comércio começam a ficar mais otimistas com a recuperação do crescimento. O mercado financeiro também elevou ligeiramente suas projeções para o Produto Interno Bruto nesta semana. A expectativa saiu de uma uma alta de 2,83% para 2,89%, segundo relatório Focus. O ano de 2018, no entanto, traz um ingrediente que pode desmoronar qualquer previsão atual: as eleições presidenciais.

O economista e ex-ministro da Fazenda, Maílson da Nobrega, afirma que hoje vivemos no campo da expectativa e não há nenhum tipo de blindagem na economia brasileira. “Se amanhã o [Jair] Bolsonaro aparecer com 40% nas intenções de voto, tudo despenca: a Bolsa, o câmbio vai para 4 reais, a confiança diminui e o risco do crescimento de 3% cair é grande. Temos uma reversão rápida do cenário atual”, disse em uma palestra.

As chances de que Bolsonaro (PSC) ou que outro candidato “populista” vença o pleito não passam de 20%, de acordo com Nobrega. “Para a eleição de um populista, seria preciso algum fato novo ou de um centro muito fragmentado. O mercado financeiro criou uma bolsa de apostas e o Bolsonaro está ganhando. Mas seria uma catástrofe, ele não tem nenhuma habilidade. É um fenômeno das redes sociais”, explica.

tags: economia

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