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Brasil A Justiça abre processo criminal contra o neto do ex-presidente da República João Figueiredo e contra o filho do ator Francisco Cuoco

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Piscina do hotel LSH Lifestyle, antigo Trump Hotel, no Rio de Janeiro. (Foto: Divulgação)

O juiz Vallisney de Souza Oliveira aceitou denúncia oferecida pelo MPF (Ministério Público Federal) contra 17 pessoas investigadas na operação Circus Maximus por suspeita de irregularidades praticadas no BRB (Banco Regional de Brasília) para liberação de aportes em determinados FIPs (Fundos de Investimentos em Participações).

Entre os acusados que agora viraram réus estão o neto do ex-presidente da ditadura militar João Figueiredo, Paulo Figueiredo, e o filho do ator Francisco Cuoco, Diogo Cuoco. “A denúncia atende aos requisitos contidos no artigo 41 do Código de Processo Penal, descreve de modo claro e objetivo os fatos imputados aos denunciados, não se tratando de hipótese de indeferimento liminar da peça acusatória”, decidiu o juiz federal.

Na denúncia oferecida pelo MPF, os procuradores da força-tarefa Greenfield afirmam que Cuoco teria utilizado uma empresa em que atuava para fornecer notas frias que mascaravam a produção de dinheiro em espécie utilizado para o pagamento de propina aos agentes públicos envolvidos.

Figueiredo, por sua vez, era executivo do hotel LSH, que recebeu o aporte do BRB via o FIP LSH e, posteriormente, assinou os contratos que geraram as nota frias. As irregularidades, diz o MPF, resultaram em um prejuízo de cerca de R$ 348 milhões ao BRB.

Circus

O esquema investigado na Circus Maximus consistiu, explicam os investigadores, no pagamento de propina para que o BRB e outros fundos de pensão aportassem valores em, pelo menos, dois empreendimentos: o FIP LSH (relacionando ao antigo Trump Hotel, na Barra da Tijuca) e o FII SIA (relacionado ao empreendimento Praça Capital, desenvolvido pela Odebrecht Realizações e pela Brasal Incorporações).

O caso

Em fevereiro, o Ministério Público Federal denunciou 17 pessoas por corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa e gestão temerária em negócios feitos com o BRB, banco estatal de Brasília. A Figueiredo Filho, o MPF imputa os crimes de corrupção ativa, organização criminosa, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta e desvio de recursos de instituição financeira. Ele foi alvo de mandado de prisão em janeiro, na Operação Circus Máximus.

Segundo a denúncia, Diogo Cuoco integrou a “organização criminosa” e ajudou a lavar recursos usados no esquema de corrupção ao, supostamente, emitir notas frias de uma empresa, a Globomix, para justificar a geração de dinheiro em espécie para os subornos. Os comprovantes eram de fornecimento de concreto ao Trump Hotel.

Diogo chegou a ser preso na Circus máximus, mas foi solto por ordem do TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região). O advogado dele, Fernando Fernandes, sustenta que o empresário prestou serviços e recebeu regularmente por eles.

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