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Brasil A Justiça autorizou que um médico particular indicado pela defesa avalie a sanidade mental do autor da facada em Bolsonaro

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Decisão considerou o direito ao sigilo profissional do responsável pela defesa de Adélio. (Foto: Reprodução)

Atendendo a um pedido dos advogados de defesa, o juiz Bruno Savino, da 3ª Vara da Justiça Federal de Juiz de Fora (MG), autorizou a realização de exame psiquiátrico em Adélio Bispo, 40 anos, autor do atentado a faca cometido há duas semanas contra o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) durante um ato de campanha na cidade.

O objetivo é obter elementos para justificar um segundo pedido de avaliação da sanidade mental do agressor, já que a primeira solicitação, feita há quase dez dias, foi negada sob alegação de que faltam indícios de insanidade. Com o exame, os advogados esperam conseguir os indícios necessários para a nova avaliação, chamada tecnicamente de “incidente de insanidade”.

Adélio Bispo está preso em uma penitenciária federal em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Após o exame, que ainda não tem data para acontecer, os advogados de Bispo deverão usar esse laudo técnico para sustentar um segundo pedido de avaliação de insanidade mental. O primeiro foi negado pela Justiça por falta de indícios de insanidade do agressor.

O médico responsável pelo exame será o psiquiatra Hewdy Lobo Ribeiro, cujo endereço profissional é na cidade de São Paulo, indicado pelos advogados de Adélio Bispo. O MPF (Ministério Público Federal) pediu que o procedimento fosse acompanhado por um médico da penitenciária de Campo Grande (MS).

A defesa ainda pediu que um dos advogados estivesse junto. No entanto, o juiz entendeu não ser necessário mais pessoas na ocasião, uma vez que o exame servirá como subsídio de eventual novo pedido de avaliação de insanidade mental, e não se tratar de atendimento ambulatorial ou assistencial.

“Assim, para a realização daquele ato, cuja finalidade é unicamente subsidiar o requerimento de instauração de incidente mental, somente se faz necessário o contato entre o investigado e o médico psiquiatra, sendo prescindível, em vista da natureza do ato, a presença de outro médico ou mesmo de representante da defesa técnica”, sublinhou o magistrado.

Na manifestação, o MPF também revelou que Adélio Bispo de Oliveira se consultou com um psicólogo em 10 de setembro e com um psiquiatra em 11 de setembro. Ambos os profissionais já são lotados no presídio.

Relembre

Bolsonaro foi atingido por uma facada no abdômen no dia 6 deste mês, durante um ato de campanha em Juiz de Fora. Uma veia abdominal e os dois intestinos foram atingidos. Ele passou por cirurgia na Santa Casa local e foi transferido para São Paulo no dia seguinte, onde permanece internado após passar por cirurgias.

Adélio foi detido momentos após o ataque. Em depoimento à Justiça e a agentes federais que atuaram em sua prisão, Adélio Bispo admitiu ter sido o autor do atentado contra Bolsonaro. Em uma oportunidade, disse que agiu “a mando de Deus”.

O crime está sendo investigado pela PF (Polícia Federal), que instaurará um segundo inquérito para apurar as informações coletadas até o momento, conforme o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann. Ele informou que a previsão é de que o primeiro inquérito (que apura autoria, materialidade e circunstâncias do crime), seja encerrado nesta semana.

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