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Brasil A Justiça determinou que os policiais acusados de matar Marielle continuem presos

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Foto: Reprodução de TV

A Justiça do Rio determinou, em audiência de custódia, nesta quinta-feira (14), que o policial militar reformado Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio de Queiroz, acusados pelos homicídios da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, continuam presos. Eles também respondem pelo crime de posse ilegal de arma.

Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, além de Alexandre Mota de Souza, amigo de Lessa cuja casa escondia 117 fuzis, deixaram a Divisão de Homicídios por volta das 12h desta quinta-feira e foram levados à Cadeia Pública de Benfica, na zona norte, para prestar depoimento.

O resultado da audiência em Benfica poderia conceder soltura apenas a Alexandre, uma vez que Lessa e Queiroz estão presos preventivamente acusados pelo Ministério Público de participação no assassinato de Marielle e Anderson. Mas foi decidido que ele também vai seguir preso por tempo indeterminado.

Os 117 fuzis apreendidos na casa de Alexandre foram levados para o ICCE (Instituto de Criminalística Carlos Éboli) da Polícia Civil, para serem periciados. Depois, as armas seriam encaminhadas à CFAE (Coordenadoria de Fiscalização de Armas e Explosivos).

Prisões preventivas

Em audiências de custódia realizadas na tarde desta quinta-feira, a Justiça converteu em prisões preventivas as prisões em flagrante de Elcio Vieira de Queiroz, Ronnie Lessa e Alexandre Mota por porte e posse de arma de fogo de uso restrito. Depois da audiência de custódia, Elcio e Ronnie foram levados de volta para a delegacia de homicidios da capital.

Queiroz e Lessa foram presos preventivamente na última terça-feira (12) sob suspeita de serem os assassinos da vereadora carioca Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, além de terem cometido tentativa de homicídio contra a assessora Fernanda Chavez, que estava no carro e sobreviveu aos disparos, realizados há exatamente um ano.

Ao cumprir o mandado de busca e apreensão na casa de Alexandre Mota, no mesmo dia, os policiais localizaram caixas contendo munições, silenciadores e peças para 117 fuzis, apreensão que é considerada a maior da história do estado. Diante da descoberta, Alexandre foi preso em flagrante, e também passou a pesar sobre ele e Ronnie o flagrante de posse de arma de fogo de uso restrito.

Apesar de Alexandre alegar que desconhecia o conteúdo das caixas, e Ronnie confirmar sua versão e confessar que era o proprietário das armas de uso restrito, a Justiça decidiu que não parece crível esse desconhecimento, uma vez que os dois declaram ser amigos há mais de 20 anos, e Alexandre inclusive realizava operações bancárias de Ronnie. Alexandre declara ainda que ofereceu seu nome para que Ronnie registrasse uma lancha e uma vaga na marina de um condomínio de luxo.

A juíza de custódia destacou que o material apreendido é de alto poder destrutivo e que havia fortes indícios de que ele seria ilegalmente comercializado para outras práticas ilícitas.

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