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Mundo A Justiça do Japão autorizou a liberdade sob fiança do braço direito do executivo brasileiro e ex-presidente da Nissan Carlos Ghosn

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O americano Greg Kelly (E) e o brasileiro Carlos Ghosn foram presos em novembro. (Foto: Reprodução)

Um tribunal de Tóquio aceitou nesta terça-feira (25) o pedido de liberdade sob fiança do americano Greg Kelly, detido em 19 de novembro ao lado de Carlos Ghosn, informou a imprensa local. O valor da fiança foi estabelecido em 70 milhões de ienes (560.000 euros), de acordo com o canal público NHK e a agência Kyodo.

Kelly, considerado o braço direito de Ghosn na Nissan, foi acusado em 10 de dezembro de, segundo a Promotoria, ter ajudado o executivo franco-brasileiro-libanês a ocultar parte de sua renda das autoridades, uma quantia que chegou a 5 bilhões de ienes (38 milhões de euros) em cinco anos, de 2010 a 2015.

O americano, de 62 anos, também é suspeito de ter participado de uma operação similar de redução dos honorários de Ghosn de 2015 a 2018. Ele nega qualquer fraude.

Ghosn permanece na prisão, objeto de novas acusações. A Justiça decidiu no domingo prorrogar sua detenção preventiva até pelo menos 1º de janeiro. Em um vídeo publicado na internet, a mulher de Greg Kelly citou a “possibilidade de libertação no dia de Natal”.

Poucos dias depois da detenção dos dois executivos, a Nissan destituiu Ghosn da presidência do Conselho de Administração e Kelly de suas funções de representação. Carlos Ghosn permanece como diretor geral da Renault e da aliança formada com as japonesas Nissan e Mitsubishi Motors, o maior grupo automobilístico mundial.

Denúncias

Mais denúncias sobre supostos desvios cometidos pelo executivo Carlos Ghosn foram encaminhadas à Promotoria de Justiça de Tóquio. Os investigadores apuram se a empresa de gestão de ativos, com a qual o executivo negociava, mantinha um contrato de troca de moedas com o Shinsei Bank, com sede em Tóquio. Há informações de que o banco solicitou garantia adicional, e Ghosn propôs mudar os direitos de negociação para a Nissan.

Em meio às negociações, o banco pediu ao executivo para obter a aprovação da diretoria da Nissan. Ghosn teria pressionado o conselho da montadora a aprovar o plano sem revelar que estava relacionado ao seu comércio pessoal. Os diretores teriam sido informados de que um alto funcionário da secretaria da empresa, que era o assessor próximo de Ghosn, estaria encarregado do comércio de moedas.

Segundo a defesa do executivo, ele mudou os direitos de negociação para a Nissan, mas não causou nenhum dano à montadora porque assumiu as perdas que foram incorridas durante esse período. Ghosn nega a alegação de quebra de confiança agravada.

Prisão

No domingo (23), o Tribunal Distrital de Tóquio acatou o pedido da Procuradoria de Justiça de prorrogar por mais dez dias a prisão do executivo franco-brasileiro, que permanecerá sob custódia até 1º de janeiro.

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